Hoje, aqui na página ‘Reflexões para a Vida‘ do site intuicao.com trazemos como tema para reflexão ”Separando o joio do trigo”. Veja um pouco mais sobre o tema. Confira!
Reflexões Para a Vida
Separando o joio do trigo
A passagem da harmonia para a desarmonia, de momentos de êxtase e alto padrão interior para momentos de desequilíbrio e “decaídas” onde o humor foge e parece se esconder, abrindo caminhos que eram imaginados como estando superados são fatos que parecem em nada combinar com o novo ou com assumir a postura de uma nova era que está pairando nos ares.
Os sentimentos mais genuínos nos colocam em contato com o que temos de melhor qualidade.
Em verdade, quando eles têm chances de aflorar, parecem tão nítidos e poderosos que nosso padrão de pensar nos conduz à certeza de que “isto sim é o que quero, isso tem a ver comigo” para, num momento ou em outro, de novo tropeçar numa armadilha preparada pelos “antigos” hábitos, fraquezas na leitura da razão.
Isso gera insatisfação e insegurança na caminhada em direção ao novo.
Aí reside um erro grave: interpretar o novo, com a linguagem do velho.
Dentro dessa gama de interpretações, que em breve estarão ultrapassadas, está a de impor a si próprio a pena de culpa (que é um dos hábitos mais usuais no mundo atual).
Impor a si próprio a pena de culpa é um hábito que se baseia em valores que, em verdade, são distorcidos e ilusórios e que estão aquém da linha mínima do autorrespeito.
Na verdade, quando estreitamos os horizontes de nossas vidas, trazemos à tona valores baseados dentro de limites muito restritos e sem perspectivas de várias dimensões que envolvem nossas vidas.
Quando isso ocorre, a perspectiva predominante é a dos ‘resultados’ que ( segundo esta perspectiva), estabelecem a reputação do que é válido ou não ou do que é bom ou não – quando nada mais faz que distorcer a nossa percepção do ‘todo’ – algo muito maior e mais amplo no qual estamos inseridos.
Se queremos redirecionar a nossa caminhada – com vistas em uma vida melhor, a separação do joio do trigo se faz necessária, e isso só é possível com o acessar ao que é genuíno dentro de nós. Deixando aflorar o que temos de melhor.
Este processo começa com abandonar toda a leitura que fazemos do que é certo e errado que induza a sentimentos de punição e medo.
O medo é uma criação virtual de nosso mundo, no qual a linguagem equivocada do certo e do errado tornou-se habitual. Esses hábitos fragilizam nossas existências fazendo com que o amor e a harmonia percam forças para serem expressas.
Força e poder passaram a ser buscados na fonte virtual do temor.
Ferramenta do temor, a punição passou a ser a linguagem da educação, das religiões, dos governos, das escolas, das famílias e, fundamentalmente assustador, do próprio ser humano.
Hoje, a forma mais invisível de tortura é a autopunição, expressando-se muitas vezes em autossabotagem.
A linguagem do certo e errado, baseada na punição se faz presente, mas de forma equivocada.
Ter a percepção do certo e errado é um fato positivo, mas na linguagem da razão de nossos tempos, o maior juiz de cada um acabou sendo a própria mente de cada ser, utilizada de maneira excessivamente limitada.
O discernimento é um atributo relevante, quando nascido no coração. Um pequeno deslize de origem, no entanto, pode tirar suas propriedades genuínas, tornando-o um algoz de seu próprio criador.
Grandes seres iluminados sempre conduziram seus ensinamentos no sentido de auxiliar a humanidade a fortalecer a harmonia, a felicidade e o amor: nunca o temor.
As interpretações e traduções da razão humana distorceram muitas mensagens de grande valor, transformando-as em amedrontadoras.
Mas aí entra em jogo um fator novo: o veto da “nova era” é utilizar o velho com roupagem de novo.
A nova jornada é a do desafio ao óbvio,
a do acreditar e não duvidar da vitória,
é a de desafiar o tradicional,
é a de acelerar e não impedir novas descobertas.
Para tanto, um velho jogador deve sair de campo: o medo!
A presença do medo sempre traz alguma forma de dano.
A passagem para os novos tempos tem como requisito a substituição do temor pelo amor.
Essa é uma substituição necessária e deve ser definitiva.
O momento é de ascensão rumo à transparência. Cargas e fardos devem ser abandonados.
O momento é o de fazer o futuro e não o de remexer no passado.
Consideração em relação ao título deste post:
“Separando o joio do trigo”
O trigo é flexível e se curva com facilidade, já o joio tem o talo rígido – ou seja, não se curva nunca.
Por isso a escolha do título para este post.
O momento não é para rigidez de atitudes.
Reflexões Para a Vida: extratos de textos para sua reflexão.
Os extratos acima são de Capítulo do livro ‘A Mente Saudável’
Autor: H. S. Silva
Site https://www.intuicao.com
Imagem: Banco de dados Pixabay
Propósito do site Intuição.com:
Estabelecer, inspirar e fortalecer elos de esperança junto aos que estão na jornada de fazer deste um mundo melhor.
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