Há portas que conduzem a encontros e há aquelas que levam a desencontros. Como saber quais são as que abrirão possibilidades para o bem e para uma vida melhor? Com o tema ‘Que portas a intuição nos abre?‘, damos sequência ao capítulo 2 do livro ‘Intuição Para Viver uma Vida Melhor‘.
2.3 Que portas a intuição nos abre?
Há portas que conduzem a encontros e há aquelas que levam a desencontros. Como saber quais são as que abrirão possibilidades para o bem e para viver uma vida melhor?
Deixar à própria sorte é sempre possível; seguir tendências é ainda mais fácil, mas é o melhor caminho a escolher? Há uma escolha que pode não ser a mais provável, mas que pode ser a melhor e está em nossas próprias mãos, depende apenas de nós mesmos. É a escolha de abrir as portas da nossa própria “humanização pessoal”. O caminho para “sermos” melhores, segue essa direção. Primeiramente, é uma porta que abre para dentro, para só depois abrir-se para o que está fora. O caminho de dentro para fora é o mais natural e óbvio, mas nos desacostumamos de percorrê-lo; acabamos nos acostumando a ficar “fora” o tempo todo. O fato é que isso desgasta e distorce realidades e percepções.
Enquanto as portas para a própria “humanização pessoal” não forem abertas, as pessoas não conseguirão “ir para dentro” e sentir, para então agir, crescer e amadurecer como “seres humanos”. Ao permanecer “fora”, em termos de atitudes, as formas de pensar e de se relacionar com os outros, acaba por tornar a pessoa insensível e mecanizada como um robô. Esse é o caminho dos desencontros que bloqueia a intuição e afasta as pessoas do que elas têm de melhor dentro de si.
Se há uma porta que não pode permanecer fechada é a da sensibilidade humana. Uma consideração vital, não só para o despertar da intuição, mas para a nossa sobrevivência como seres humanos, é que a sensibilidade humana não pode ser ignorada a preço de prejuízos em todos os campos da vida em nosso planeta. Sem sensibilidade não pode haver fraternidade e amor, sabedoria e generosidade; não haverá vida verdadeira sem paz, não haverá razão ou intuição a ser manifestada.
Pode parecer paradoxal um ser humano viver de maneira a esquecer a sua natureza humana enquanto desempenha atividades, mas isso acontece com mais frequência do que se imagina. O fato é que a intuição tem a ver com a sensibilidade e esta tem a ver com o fato de sermos mais “humanos”.
Quanto maior o “grau de humanização”, maior o grau de consciência de que somos humanos e, portanto, falíveis; cada um com sua limitação e fraqueza. Isso é parte da vida e não “falhas” que não deveriam existir e por isso devem ser “escondidas”. Entender e aceitar tal fato promoverá a interação da pessoa com a vida, de forma verdadeira, natural e positiva.
Quando expressamos sentimentos verdadeiros em nossa vida, começamos a nos entender como ser e não como máquinas de agir; esse é o caminho mais natural para que a intuição se manifeste. O caminho da aprendizagem humana é o caminho de todos nós que estamos no planeta, e a sensibilidade é parte vital desse processo.
Se há ausência de sensibilidade, a intuição não será percebida nem mesmo considerada. Se fazemos tudo mecanicamente, como um autômato, sem motivação, sem entusiasmo, sem um espírito por trás das ações, ou se estamos com raiva, ciúme ou tendo atitudes agressivas e gananciosas, outras percepções podem surgir, mas com certeza não será a intuição. Esse mesmo processo também acontece com a razão.
Sobre a importância da sensibilidade, vale lembrar o quanto ela é desvalorizada socialmente; o quanto é distorcida e superficialmente confundida com fragilidade. Em verdade, sensibilidade só existe em almas fortes espiritualmente. Socialmente, a distorção tem ocorrido, mas é um equívoco que não pode perdurar.
A sensibilidade abre as portas para vermos com nosso olhar humano-espiritual, capacitando-nos a sentir como parte do todo, e isso inclui sentir como o outro se sente. Isso nos possibilita experimentar empatia e interagir de forma apreciativa e colaborativa, em vez de uma forma crítica e julgadora.
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2.4 –Banhos de humanização confluem para
a intuição se manifestar?
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