O poder quântico das palavras

Hoje, aqui no ‘Reflexões para a Vida‘ trazemos um tema sobre o qual você pode sentir uma certa sintonia e, pode já ter pensado a respeito. O título do post é: ‘O poder quântico das palavras’. Fica aqui o convite. Confira e reflita sobre o tema.

(Tempo de leitura aproximado: 10 minutos)

poder quântico das palavras

O poder quântico das palavras.

Observação do autor: Esta é uma reflexão pessoal e intuitiva, na qual manifesto percepções do mundo em que vivemos e como enxergo a importância das palavras que usamos.

O objetivo é refletirmos sobre como o uso das palavras que escolhemos falar podem influenciar positiva ou negativamente nossas próprias atitudes, assim como as das pessoas que as escutam.

Esta reflexão se originou ao pensar na relação entre energia e massa e mais especificamente na relação onda e partícula e no conceito dos “pacotes de energia” – os “quanta“.

De acordo com conceitos da física quântica, o colapso da função de uma onda se dá no momento em que uma onda torna-se partícula. Em outras palavras, pode ser dito que o “colapsar de uma onda” pode ser entendido como trazer para a realidade física (como partícula) algo que até então existia num nível bem mais sutil (como onda).

Intuitivamente, penso que o momento do “colapsar” possa ser entendido como o momento no qual mudanças na manifestação energética se torna mais perceptível.

Estes termos foram difundidos por Max Planck, o ‘pai‘ da física quântica que conceituou  o ‘quantum‘ como sendo a quantidade mínima de energia que é susceptível de transmissão através de um comprimento de onda e por Eisntein, que entendia que as trocas de energia entre a luz e os elétrons só poderiam acontecer por meio de “pacotes” de energia proporcionais à frequência (os ‘quanta‘ de luz).

Como reflexão, proponho a transposição de tal entendimento para um outro contexto, o das palavras,  (pensando nos pacotes de energia, nas partículas – e nas palavras, como partículas portadoras de “pacotes” de energia):

As palavras podem ser vistas como as manifestações do 'colapsar' de diferentes níveis de energia, de acordo com os sentidos que expressam ou contêm e com os sentimentos a elas transferidos pelos agentes que as expressam.

Pode-se observar que conforme são os blocos básicos de palavras, eles congregarão níveis de energias distintas.

Basicamente, nos campos humanos e espirituais podemos observar dois níveis ou tipos predominantes de energias. Um que é vitalizador e motivador, gerando ânimo e esperança e outro que é desvitalizador e desmotivador, gerando desânimo e desesperança. 

Os dois tipos de energias são manifestações que existem em nosso planeta e estão pairando nos ares e em nossas vidas e resultam da conjunção das energias mentais, físicas, emocionais e espirituais provenientes da própria humanidade que habita nosso planeta e das forças celestiais que nos rodeiam.

E, em algum nível, ambos os tipos de energias também estão dentro de cada um de nós – física e espiritualmente, seja num nível mais alto ou mais baixo.

Alguns expressam mais a energia de um grupo, outros de outro grupo e conforme nossas atitudes, pensamentos, sentimentos, emoções, ações, reações, hábitos e palavras acabamos por nos sintonizar com um ou outro nível de energia.

Penso que a ‘lei da sintonia’ é extremamente subjugada em nossas sociedades atuais. Mas ela é de presença quase que constante em tudo que existe em nosso planeta e, manifestamente, em nossas vidas.

Na prática, quando baixamos nossos padrões energéticos nos sintonizamos com energias de padrão mais baixo e quando elevamos nossos padrões energéticos nos sintonizamos com energias mais elevadas. 

As palavras que usamos em nossa comunicação têm influência com quais níveis estabeleceremos sintonia. E elas, geralmente, estão relacionadas aos padrões energéticos com os quais estamos sintonizados.

Quanto às energias que fluem dentro da pessoa, intuo que o importante  é não represá-las, deixando-as estagnadas dentro de si. Seu represamento, por si só não transformará aquela energia. Seja positiva (estando estagnada, mesmo que não cause mal algum, ela não se transformará em ação por milagre), seja negativa (estando represada, ela, em algum momento, poderá afetar as saúdes física, mental e emocional).

Em relação às energias positivas que podemos ter em nós, a sugestão é não apenas nos contentarmos com experimentá-las internamente, mas permitirmos seu fluxo, dinamizando-as e ampliando seus efeitos. Para tal, somos os responsáveis por fazer isso acontecer. E podemos fazer isso por meio de nossas atitudes, pensamentos, sentimentos, emoções, ações, reações, hábitos e … palavras.

Sim, ao utilizarmos palavras que carregam consigo energias positivas, estabelecemos elos que nos conectam com níveis de energias mais elevadas que nos regeneram mental, física, emocional e espiritualmente, potencializam nossos campos energéticos  e ampliam nossas capacidades de fazer fluir positividades em nossas vidas e nas vidas daqueles com quem interagimos.

As palavras positivas, quando carregam sentimentos verdadeiros, como amor e esperança, por exemplo, viabilizam meios de trazer o bem às ações. Este é um jeito simples de estabelecer sintonia com campos de energias mais elevadas que fortalecem elos de esperança em nosso planeta e potencializam atitudes vitalizadoras e motivadoras nas pessoas.

Em relação às energias negativas, tanto as que estão dentro de nós, quanto as que percebermos ao nosso redor, a transmutação do negativo em positivo também pode ser feita por meio de nossas atitudes, pensamentos, sentimentos, emoções, ações, reações, hábitos e … palavras.

No dia a dia,em meio às ações, basicamente há 3 possibilidades reais:

1- Seguir a tendência e usar as palavras sem perceber suas influências em você e em seu ambiente. (Neste caso a pessoa será um agente passivo de sua própria criação.)

2- Querer manifestar só o positivo, ignorando e reprimindo o negativo. (Uma hora ou outra a energia negativa pode romper os bloqueios e o que ocorrerá é que a pessoa deixa um extremo e vai para o outro.)

3- Permitir o fluxo de ambos os grupos de energias, só que de maneira a alimentar o lado positivo e ir substituindo gradativamente e sem ansiedade aquilo que a pessoa sente ser negativo por algo positivo.

Em relação às energias negativas que podemos estar acumulando internamente; elas não desaparecem só com a nossa vontade ou intenção. Para retirá-las de dentro de nós, a sua substituição é necessária. Não basta apenas a ilusão de querer eliminá-la.

Em termos práticos, não há como deixar os canais de energia do ser “vazios“. Algum tipo de energia vai fluir – a primeira questão é: qual tipo de energia quero que flua? A segunda é: para tal, com o que posso estabelecer sintonia?

Em uma rápida analogia, funciona como se a pessoa quer deixar de comer carnes. Deixar de comer carne é uma escolha, mas o corpo precisa da energia de alimentos e a pessoa precisará substituir a carne por outro(s) alimento(s).

Do mesmo modo, em relação às palavras, é possível (e altamente benéfico) substituir palavras negativas ou nocivas que apenas desanimam e desmotivam, por palavras positivas e saudáveis que motivam e geram ânimo, tanto para quem as fala como para quem as escuta.

Ao fazermos isso,  como que criamos uma troca das energias que fluem em nossas vidas de modo a substituirmos o que era energia de desânimo ou desesperança por energia de ânimo e esperança.

Funciona como se fizéssemos a substituição da fumaça que preenche uma sala, sufocando-nos,  confundindo-nos e nos impossibilitando de enxergar, por ar fresco que areja e refresca. 

E começássemos a fazer isso abrindo as portas e janelas da sala, deixando o ar fresco entrar. A substituição das energias negativas pode ser feita simplesmente abrindo-se as portas e janelas da alma e deixando boas energias irem ocupando seu espaço em nossas vidas. (Esta é uma proposta possível de ser experimentada)

A sugestão é estabelecer meios que possibilitem a transmutação do tipo negativo de energias – em energia que traga benefícios a si, aos outros e à natureza.

E, no que concerne às palavras, o exercício sugerido é simples: fazer uso de palavras que inspirem, aliviem, fortaleçam, motivem e gerem esperança, fazendo com que as palavras atuem como agentes ativos em nosso dia a dia, de modo a preencher os espaços que temos que preencher no ato da comunicação.

Exemplo?
Veja os conjuntos abaixo e perceba algumas das palavras de cada grupo.

O Poder quântico das Palavras

Grupos de energias
Geralmente, palavras vitalizadoras estão relacionadas ao bem, ao bom e ao justo como, por exemplo:

Vitalizadoras

Perdoar, Libertar, Crer, Idealizar, Curar, Manifestar, Aliviar
Atrair, Conceber, Conceder, Ajudar, Amar e Harmonizar.

Verdade, Objetivos, Vitória, Luz,
Maestria, Dons, Bom, Bem.

Para perceber mais claramente o que está sendo proposto por meio desta reflexão, não se atente apenas às palavras, mas procure perceber o sentimento que elas carregam junto.

Vale ressaltar que , no caso de ambos os grupos de energias, as palavras relacionadas são apenas algumas escolhidas para exemplificar o conceito. Agregue outras palavras que ‘sente‘ ter a ver com esta proposta.

Em relação às palavras desvitalizadoras, estas em geral, são usadas em frases que carregam os sentimentos de criticismos ou queixas, ofensas ou hostilizações, ciúme ou mágoa, ganância ou  avidez, desrespeito ou medo.

Desvitalizadoras

Palavras relacionadas a pensamentos e sentimentos ou
ações e atitudes que visam, de alguma maneira:

Agredir, Ofender, Enganar, Prejudicar, Magoar,
Desrespeitar, Machucar, Amedrontar, Intimidar.

Crenças e referências
Há também a influência das crenças e referências positivas ou de crenças e referências negativas que podem influenciar na nossa escolha de palavras e na nossa sintonia tanto com aspectos benéficos e saudáveis, quanto com aspectos nocivos e tóxicos.

Força dos hábitos
Em relação às palavras que usamos não podemos desconsiderar a força dos hábitos. Em geral, hábitos são criados e alimentados por nós mesmos e podemos nem nos aperceber que estamos sendo agentes passivos de nossos próprios hábitos.

Um exemplo comum disso é o hábito de queixar-se de tudo, de a tudo criticar ou de sempre procurar algum aspecto negativo em tudo que vê, lê ou escuta.

Aos poucos a pessoa deixa de ver o lado bom das coisas e mesmo naquilo que merece uma revisão de conceitos e reforma de atitudes, a força do hábito de criticar, queixar-se ou ver o negativo a limita, restringindo sua capacidade de enxergar e de mudar; deixando de alimentar a energia que poderia regenerar aquilo que ela está percebendo como negativo ou prejudicial.

Exemplo a observar
Importante observar que o exemplo a seguir não contém viés religioso e, com amor no coração, pode ser aproveitado por todos, independente de sua crença religiosa.

Trata-se de um exemplo claríssimo de alguém que passou por nosso planeta e sempre soube ‘quando‘ e ‘como‘ usar a palavra como expressão. Exemplos que podem servir de referência e modelo.

Refiro-me a Jesus Cristo, que por meio da energia do amor e de ensinamentos por ele a nós traduzidas em palavras  transpuseram o tempo e mesmo hoje, decorridos mais de dois mil anos, contêm o poder e a luz com que foram manifestadas em sua origem.  Basta ver o aspecto atemporal de suas parábolas e de orações como as bem-aventuranças, que transcendem o caráter religioso.

Algumas de suas palavras simplesmente foram: ‘Amarmos a Deus acima de todas as coisas’ (ensinamento que pode ser utilizado por todos os que creem em Deus, independente de sua religião) e de ‘Amarmos o próximo como a nós mesmos’ (ensinamento também aplicável a todos nós seres humanos).

Outras de suas palavras foram – antes de fazermos ou pensarmos algo sobre alguém, pensarmos se gostaríamos de receber aquilo que estamos dando à pessoa, sejam palavras ou pensamentos.

O fato é que todos esses não são apenas ‘conjuntos de palavras’. Tais conjuntos de palavras, de alguma maneira, são energias colapsadas que inspiram a conexão com o que há de mais elevado.

Aquelas palavras, alicerçadas por meio de seus exemplos, nos mostram que é possível transmutar o negativo em positivo.

Jesus Cristo disse que suas palavras não eram apenas palavras. Ele disse: “o céu e a terra passarão, mas as minhas palavras nunca passarão“. Seus ensinamentos eram para o espírito, que nunca morre.

Ainda hoje, suas palavras ditas há milênios ainda inspiram muitos e motivam esforços verdadeiramente transformadores, os quais são requeridos por parte daqueles que tentam praticar aqueles ensinamentos.

Por que tantos esforços são requeridos?
Alguns conjuntos de palavras a serem usados na busca por uma resposta poderiam ser: “Por termos nos desviado de nossa natureza original de amor e paz, outro conjunto,  Por termos confundido nossos veículos – os corpos, com nós mesmos, seres de luz – espíritos, que dão vida ao corpo, ou então, Por desviarmos nosso foco para o ‘material”, quando deveríamos dirigi-lo para o ‘espiritual’.

O objetivo desta reflexão é percebermos que conforme o grupo de energia das palavras que falamos, ativamos nossas consciências naquele sentido.

A essência é percebermos que somos os próprios responsáveis por nossas experiências - lembrando que as palavras têm forte influência, atuando como condutoras e ativadores de energias que podem tanto inspirar o bem, quanto nos afastar dele.

No fundo, somos nós que atraímos o que é bom ou não para nós mesmos e para os outros a quem nos dirigimos.

Se observarmos Sócrates, Gandhi ou outros exemplos de pessoas que marcaram positivamente sua passagem por nosso planeta, veremos que suas palavras – as que refletiam sabedoria, profundidade e poder estavam em sintonia com os ensinamentos de Jesus.

O ponto a considerar é: independente da época, se antes ou depois, a sintonia estabelecida parece vibrar no mesmo diapasão – elevado e sublime. E tais palavras também parecem ganhar o poder de transcender o tempo.

De acordo com os grupos de palavras que usamos e com a prática do que falamos – estabelecemos um alinhamento, conjugando bons sentimentos, pensamentos, atitudes, emoções, ações, reações, hábitos e …palavras, de modo que fluxos de energias positivas são liberados e se manifestam nas vidas de cada um de nós.

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