É TEMPO DE NATAL !!!
É tempo de Natal…ano novo chegando…
sentimentos de interiorização brotam d’alma,
Tempo de festas…
Festas?
Não as sinto em minha mente.
Sinto sim,
a energia dos presentes de Deus,
das aprendizagens de tempos de pandemia.
Sim, é tempo de congratulações, tempo de encontros (não físicos), tempo de convites.
Ah… convites!!!
Para lembranças, para reformas, para abrirmos
os presentes que a vida nos apresenta!
Como nasceu Jesus?
Precisamos ser relembrados?
Manjedoura, simplicidade, amor, luz, fé, Deus …
Convites-sinais de 2 mil anos atrás,
convites-sinais deste ano que está terminando.
Percepção?
É momento de valorizar a intimidade…
de fortalecer a espiritualidade,
de renascer, em muitos e muitos aspectos.
De reaprender a viver o momento,
de deixar ao futuro, o que ao futuro pertence.
É momento de reviver a simplicidade de ser, de estar, de resignar …
É momento de harmonizar com Deus!
Preocupação nenhuma deve ser alimentada neste momento …
De algum modo, os ensinamentos nos falam!!!
Mais agora que em qualquer outra época de nossas vidas.
Sente isso também?
Luz de Deus, luz da fé, luz da música celestial, luz dos anjos,
luz dos bons pensamentos,
luz da harmonização com Deus.
Sim… luz do bem!
Neste momento, talvez preferíssemos encontros físicos; eles
fazem falta, precisamos deles também.
Mas …
o convite-aprendizagem é outro.
A resposta-estímulo deve vir de dentro para fora;
não do externo para dentro de nós!
Ao deixarmos a sensibilidade íntima ter um mínimo de expressão em nossas vidas, a mensagem parece ser clara:
Não é momento para celebrar a alegria com extroversão!
O momento, assim me parece, é de celebrar – e abraçar a resignação, a empatia, a fraternidade, a compaixão, a solidariedade, o respeito;
enfim … há tanto a abraçar neste momento.
Em meio a dores, verdadeiras e doídas; em meio a sofrimentos e sentimentos de impotência, o abraço preenchido de luz e paz pode, e deve existir, mas não necessita ser físico!
É só abrir os olhos, e olhar com o coração!
E então sentir: … a vida está pulsando e nos convidando a termos bons-sentimentos, a darmos vazão ao que temos de mais rico DENTRO de nós, e não fora!
O momento está nos dando oportunidades, verdadeiros presentes de renovação, de regeneração, de revitalização. Estes presentes vêm acompanhados de um convite em especial.
Ah… O convite é para momentos de delicadeza
– aliás, onde andas tu, delicadeza,
nestes tempos de cavalgada histérica de corcéis desgovernados, alimentados por um egoísmo quase que paranóico que parece anestesiar a mente e o coração de milhões?
‘Parecem corcéis saídos do reino de Saurón?’
Nem um gênio como Tolkien os criaria
– Quem os criou? Quem os alimenta?
Essa é uma questão importante, mas não para agora, no Natal.
Já seria um grande ato não alimentá-los!
Sensibilidade?
É Natal, ora bolas!
Este é para ser seu momento, sensibilidade.
Mais que quaisquer outros,
este deveria ser seu momento!
‘Ah…mas há os corcéis…malucos, desgovernados…’
Sem desculpas, sensibilidade, por favor!
Cadê as renas…os sons de sino…
‘Não temos renas no Brasil?’
Ora bolas!
Então, cadê o aroma do saborear um simples cafezinho,
ou a sensação de respirar – que presente temos a cada segundo, simplesmente inspirando e expirando calmamente o ar que respiramos.
Que presente!!! (é só lembrarmos das UTIs cheias, da dificuldade em respirar de tantos e do sofrimento de tantas famílias).
Sim!
É tempo de Natal !
de resgatarmos a sensibilidade… a empatia…
enobrecendo o momento…
Celebração, comemoração
– de sentimentos, de momentos de empatia, de amor ao próximo, de respeito aos conhecidos, e também aos desconhecidos. …
Seria o Natal menos que isso?
Que mais é preciso?
Que tal um cafezinho, um chocolate quente, um copo de água limpa e pura?
Precisa de mais que isso?
Ah…Simplicidade…
Lembranças de Deus … como faz bem!
Jesus, Maria, José … os anjos – estava escrito!
Simplicidade sempre foi o melhor caminho …
Bússola-estelar … natural
Na manjedoura, reis, palhas, animais, acolhimento …
A linguagem de Deus … amor, sempre!
Moisés abriu o caminho,… Amor a Deus ensinando disciplina
Bhuda mostrou o caminho do equilíbrio … Amor à paz, que bem faz!
Jesus? Que diferença teria havido se o tivéssemos ouvido, de fato?
“Amai a Deus, acima de tudo o mais;
Amai o próximo como a si mesmo!”
Ah… mas eles ensinaram o amor …
A essência dos ensinamentos de Deus reside no amor!
E este nunca morre…
Ainda temos aulas diárias…da vida.
Estamos aprendendo?
O tempo está passando …
Façamos nossa parte…
As atitudes nascem de dentro para fora e elas dependem de cada um.
Que as escolhas pelo amor e pelo bem ganhem vida!
Um novo estilo de vida se faz necessário…
Ou alguém ainda não percebeu o recado do ano que está terminando?
Prossigamos…
Ah… sensibilidade e empatia, que diferença faz!
Momentos de delicadeza da alma,
dos olhos calmos observando o fluir da vida ao seu redor,
do momento sendo vivido em simplicidade, com paz na mente e amor no coração,
da água fresca descendo a garganta,
do ar fresco entrando em nossos pulmões
– que prazer!
Gratidão – diz o coração –
‘Percebe que os corcéis desgovernados não têm espaço quando a sensibilidade e a empatia se fazem presentes?’
Ah…que simples são as percepções
– elas são pincéis que pintam momentos que existem ao nosso redor.
Perceber dores ou escutar olhares, captar sensações ou espalhar luzes; simples frutos daqueles que ajudam a germinar o bem!
Esperanças e aprendizagens de um ano-novo chegando!
Luzes de um natal-presente no coração, com sensibilidade e empatia!
São luzes brotando naturalmente da alma!
Levemos às pessoas o brilhar de um momento de esperança
a beleza do respeito,
o canto da vida.
Feliz Natal!!! Feliz Ano-novo!!!
Herbert Santos Silva