Para sua leitura e reflexão apresentamos o Capítulo 9 do livro ‘INTUIÇÃO– VIDA MELHOR’ ‘INTUIÇÃO: TEMPO E MOMENTO DE REFLORESCIMENTO’. Confira!
9.1 Intuição: Tempo e Momento de Reflorescimento
As flores nascem e renascem em diferentes jardins, assim como o saber se constrói em diversos cenários e por intermédio de diferentes meios. Dentre eles temos a intuição como um dos mais importantes e, também, um dos mais ignorados.
Em tempos de um consumismo exagerado, de agressividade latente nas ações e nas relações humanas, de ocupação e (pre)ocupação da mente com aspectos superficiais e transitórios, cujo foco em resultados se agiganta e ilude como uma falácia dourada, o que se observa é a fragilização da capacidade de sentir e perceber de muitas pessoas.
Constata-se a inibição da sensibilidade e do caráter humano de ser, que se travestem na ilusão do ter, redundando na corrupção de valores genuínos e na supressão de virtudes naturais que, quando presentes, atuam como referenciais que guiam princípios, propósitos e escolhas no dia a dia.
Agora, um novo passo se faz necessário. Sair do obscurantismo da insensibilidade para um novo florescer é mais que um desejo, é uma necessidade para a nossa humanidade. Sementes de um novo renascimento estão por aí e se apresentam de forma sutil. Uma sutileza que dificulta a sua observação por lentes do pragmatismo, que focam majoritariamente em resultados e na polarização de ideias e que, em muitos casos, acabam por resvalar na agressividade e na violência, no egocentrismo e no desrespeito; atitudes que corrompem valores, inibem virtudes e afastam o ser humano de seus propósitos mais elevados.
Essas sementes sutis são imperceptíveis para aqueles sintonizados apenas com o materialismo de nossos tempos e “pensam estar protegidos” nas cavernas do formalismo e nos labirintos da burocracia. No entanto, pessoas que conseguem vislumbrar horizontes além do espectro que o materialismo impregna e ousam olhar para além dos limites que o formalismo impõe, percebem a existência de sementes que germinam e criam suas raízes, que começam a se espalhar pelo mundo afora, ainda incógnitas.
Um reflorir de caminhos começa a acontecer sutilmente. Pessoas começam a perceber um florescimento aqui e acolá. São florescimentos que atuam como pequenas luzes que se acendem e começam a clarear caminhos para outros próximos delas. Luzes que acendem outras luzes, iluminando mentes e corações até que, quando um determinado número estiver aceso, toda a humanidade se beneficiará. Haverá luz e renascimento. Esse é o sentimento que habita em inúmeros corações e começa a ganhar vida nas mentes de muitas pessoas que trabalham por um mundo melhor. Ao serem iluminadas por essas luzes genuínas, as pessoas começam a se dedicar apenas ao bem e a um dos inúmeros lados positivos da vida. São pessoas que, mesmo seguindo diferentes linhas filosóficas, têm em comum essa percepção.
Quando observamos ícones que passaram por nosso planeta, como Shakespeare, Da Vinci, Isaac Newton, Leibniz,[1] Kekulé,[2] Einstein, Tesla[3] e vários outros que mudaram nosso planeta com suas percepções intuitivas aliadas ao talento e conhecimento que possuíam, vemos exemplos de como a intuição pode agir de forma integrada ao conhecimento, à ciência e à técnica.
Creio firmemente que a intuição seja um instrumento vital que se soma a outros nesse processo de reacender nossa forma de perceber sutilezas, ver e revelar, perceber e sentir o que é, de fato, relevante nas nossas vidas e na jornada da humanidade neste planeta.
É nesse contexto, de perceber o reflorescimento de nosso planeta, com sementes germinando, algumas desabrochando e frutificando, e sabedor de que há muitas delas ainda a florescer, que me vi escrevendo este livro. Não como um especialista, mas como um ser intuitivo que crê no resgate da sensibilidade humana, na importância do autoconhecimento e na força incomensurável que o ser humano possui quando alimentado pela paz interior. Esses são requisitos que nos ajudarão a transcender e a expandir o nosso nível de consciência e a trilhar a jornada de reflorir nossos pensamentos, sentimentos e nossas ações na direção de vivermos uma vida melhor.
[1]. Leibniz: filósofo, cientista, matemático (1646-1716).
[2]. Kekulé: importante químico, nascido na Alemanha (1829-1896)
[3]. Nikola Tesla: cientista e inventor conhecido pelas suas muitas contribuições revolucionárias no campo do eletromagnetismo (1856-1943).
Para a sequência do capítulo final do livro,
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Livro “Intuição: Para Viver uma Vida Melhor”
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“Intuição: Para Viver uma Vida Melhor“
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