Criatividade – inspirando qualidade

Criatividade – inspirando qualidade

Criatividade – inspirando qualidade.


Ao pensar nos momentos mais belos e mais importantes da vida, uma conclusão se faz presente: a vida é regida, mais que tudo, por criatividade.
Onde existe criatividade, existe, nada menos que vida.

Viver é buscar, ir além dos limites, é enxergar além das limitações.
Quando atingimos esse estágio, vida e morte se confundem, pois ambas entram no campo do desconhecido.

Dentro do conhecido, o maior obstáculo à criatividade é a burocracia.
A criatividade faz nascer, ajuda a comprometimento, ressalta o sentimento, fortalece o envolvimento, apura o talento e inspira qualidade. Ao contrário, a burocracia bem… essa relembra o viver comedido, o nunca atingir e, nem mesmo, se aproximar dos limites.
Na criatividade você vai além dos limites. Na burocracia você fica muito aquém deles.

Muito se fala de o ser humano usar apenas dez por cento de sua capacidade, e se abrirmos nossos olhos será simples observar: Uma armadilha criada pela própria sociedade para que tal aconteça se faz presente por, nada mais nem menos que a burocracia: no viver, no pensar, no agir.
É inconcebível conjugar educação e burocracia mas, o que vemos nas nossas instituições de ensino?
Objetivos trocados por obrigações burocráticas. Estas, por sua vez, cada vez mais distorcidas com o tempo.

Burocracia, como a usada pelas instituições é a negação da inovação e da aprendizagem no viver, a negação da capacidade de sentir e do potencial de crescer como seres humanos integrais. A burocracia é um veneno que amplifica a limitação do ser humano. Incluem-se aí os 90 por cento da mente não utilizados!

A burocracia ensina o ser humano a tentar sobreviver, ensina-o a ficar distante dos limites básicos do viver de fato, ou seja: enquanto a criatividade ensina e treina o ser humano a agir, planejar, pensar a partir do básico, a burocracia ensina o básico como o limite. O pior é que, na maioria das vezes, este não pode ser atingido.
A burocracia vislumbra os limites e coloca-os como barreiras a nunca serem transpostas. A criatividade, ao contrário, ensina o ser a enxergar dali para a frente, com horizontes ilimitados.
A burocracia representa a negação do viver o que significa morte, enquanto criatividade é vida, vivida !
A burocracia exalta o medo, a negação e a mentira. O convencional sempre é perigoso, não existe nada que represente tudo e todos.
Os sistemas abusam disso, nos dois extremos: num momento a regra geral, que impede ou atravanca soluções simples e fáceis, e de outro as exceções que facilitam a manipulação e mal uso das ferramentas e leis.
No fundo, o que se vê é a repressão, disfarçada e, sugando e aniquilando talentos diversos, em nome de objetivos que, se avaliados, jamais passariam de métodos retrógrados.

O talento mais valoroso e que desperta o sentimento mais doloroso, pela sua perda, é o de viver.
O ser humano tem o talento natural de viver.
É triste vê-lo tentando sobreviver, quando poderia estar vivendo de maneira tão plena.
Certamente, em breve, o novo vai imperar !
Nenhum dos sistemas de hoje resistirá, ou será que a negação da verdade e o medo têm vida longa?

Sensibilidade é requisito para libertar-se das amarras da burocracia.
A sensibilidade nasce no coração e se espelha no pensar, fortalece-se no agir, e expressa-se no viver!
Aceitar a burocracia é negar a sensibilidade, negar o viver!
Hoje o que vemos é a burocracia impedindo o acesso ao coração, imperando sobre as mentes, tornando-as insensíveis.
O coração diz: “Vamos sorrir, vamos viver, vamos criar o novo !”
Aceitar a burocracia é participar da vida sem viver.
Abraçar a burocracia no viver é negar a vida!
Não menospreze a força da burocracia, ela pode acabar com você!
A burocracia criou um falso senso de poder – o da informação e o da decisão.
O pensamento burocrata não libera nem a intuição, nem a informação.
O agir burocrata exalta o confidencial, alimentando segredos que, na verdade, enfraquece quem os detêm.
O sentir burocrata ajuda a aniquilar as diferenças, o que é criminoso. Ele impede qualquer tentativa de estímulo à criatividade.

O diferente, ou o novo, quando não aceito ou não entendido, faz brotar reações, as mais diversas, por vezes brutais, trazendo à tona o mais sombrio que reside nas pessoas.
A intuição amedronta o pensar burocrata.

Na nova era a disciplina da mente será regida pelo coração e a burocracia nem mesmo será mais lembrada.
Serão tempos de luzes brilharem e, onde houve escuridão, um novo brilho se manifestará.
Será o brilho da criatividade que manifestará uma fase nova para a humanidade: a fase da co-criação.

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Autor: Herbert Santos Silva
Livro: A MENTE SAUDÁVEL – Para Viver uma Vida Melhor
site intuicao.com
Foto: disponibilizada pelo banco de imagens do site stockxpert