Hoje, aqui na página ‘Reflexões Para a Vida‘ do site intuicao.com trazemos um tema para sua reflexão com o título ‘A Maturidade, a Sabedoria e o Livre Arbítrio‘. Veja um pouco mais sobre ele. Confira! (Tempo aproximado para leitura deste post: 3 min.)
A Maturidade, a Sabedoria e o Livre Arbítrio
Vários anos atrás, quando, pela primeira vez, encontrei-me com grandes mestres yogues, tive a chance de ser apresentado a uma qualidade marcante que, hoje vejo – não conhecia de fato – que é a sabedoria.
A sabedoria estava presente, mas havia algo mais.
Quanto mais sábia a pessoa, mais humilde ela era. No entanto, havia mais.
Sim, em todos eu reconhecia a paz interior, e esta era a semente, mas havia mais.
Havia também o prazer exposto no contentamento sutil de cada uma daquelas pessoas, mas havia algo que era o que me excitava a curiosidade: como podiam ter tais semelhanças no nível de valores e qualidades, e ainda serem tão diferentes entre si?
A resposta veio somente alguns anos mais tarde: o que personalizava cada um e os distinguia e os mantinha como uma fortaleza de ânimo tinha um nome: maturidade.
Gestação da Maturidade
A maturidade não advém de teorias ou do intelectualismo. A maturidade não vem tampouco com o tempo ou com uma grande abrangência de informações.
A maturidade vem do exercício mais atraente e ao mesmo tempo mais desafiador que é o exercício do livre arbítrio, com sabedoria.
A maturidade vem, quando escolhas são feitas; quando caminhos são escolhidos … e percorridos.
Aí reside um segredo sutil e poderoso: a maturidade nasce, quando começamos a ouvir nossa intuição – nas escolhas que fazemos e nos caminhos que percorremos. Aí é que a maturidade começa o seu período de gestação.
Enquanto tentarmos manter o total ‘controle‘ de nossas vidas e das situações que vivemos, só estaremos dando ouvidos à razão, e esse sentimento de ‘controle‘ será campo estéril para a maturidade ter vida.
Na medida em que começamos a intuir e a tomar atitudes baseadas na intuição, em conjunto com a razão, começamos a não mais precisar do falso senso de segurança e nossas vidas começam a fluir de maneira mais espontânea, seguindo seu fluxo natural como as águas de um rio, em direções e caminhos que podemos desconhecer, mas que percorreremos com confiança e serenidade, com contentamento e entusiasmo.
Os bons sentimentos advindos da liberdade, dos desafios, da renovação das velhas ideias e dos descobrimentos do valor do sagrado em simples instantes de nossas vidas começam a pavimentar as vias as quais percorremos para nosso amadurecimento.
Para tanto, a abertura das comportas do coração se faz necessária.
Quando nos permitimos o uso de nossa intuição na nossa relação com Deus – e isso reflete a abertura de nosso coração, recebemos muito mais que poderíamos imaginar e há a vazão do amor divino e verdadeiro em nossas ações e começamos a perceber que nossas percepções transbordam para além das margens e dos limites alcançados por nosso intelecto.
Quando isso ocorre, sentimentos começam a aflorar em relances de compaixão natural e de paz interior. Então, a maturidade começa a se apresentar…nas escolhas, nas decisões e no enxergar além do aparente e óbvio.
Pode parecer surpreendente, mas enquanto não experimentarmos relances de compaixão e de paz interior, não podemos dizer que estamos próximos de um estado de maturidade.
Só então, começamos a exercer o livre arbítrio com sabedoria, pois esta só existe, de fato, quando há compaixão e paz interior.
Reflexões para a Vida – Posts para sua reflexão.
Texto de H. S. Silva
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Imagem: Banco de dados Pixabay
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