Caso esta publicação ocorra antes de 31 de dezembro de 2024 é que algo saiu programado. Paz e Bem a todos. O fato é que que aqui está apenas o que já está encaminhado para publicar, mas ainda está incompleto e ainda requer revisão e reorganização, além de colocar todos as fontes pesquisadas. Meu papel neste minilivro ‘A AMBIENTALISTA’ é mais de pesquisar os temas e organizar o que penso ser relevante incluir na história.
APENAS O que já está ENCAMINHADO e OK
Série: ‘OUVINDO AS ESTRELAS‘
Para dar uma breve ideia dos temas de ‘A AMBIENTALISTA’‘, veja abaixo sumário com os subcapítulos .
(Sumário síntese – o que já está ok)
A AMBIENTALISTA
Contextualização
Sobre a Série Ouvindo as Estrelas
Sobre a personagem central, Ferhélin
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ABERTURA
Conceitos importantes
Aquecimento Global
Efeito Estufa
Qual a relação entre o Aquecimento Global e o Efeito Estufa?
Vocês sabem quais são os principais gases do efeito estufa?
Camada de Ozônio
Buraco na Camada de Ozônio
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REALIDADE 1: CONSTATAÇÕES CIENTÍFICAS
Temas Relevantes
– ÁGUA – Tema que mais toca meu coração!
AQUÍFEROS – O que são?
– DESMATAMENTO – MAU USO DA TERRA
– EXTINÇÃO DE INÚMERAS ESPÉCIES
– USO EXCESSIVO DE FERTILIZANTES E PESTICIDAS
– MICROPLÁSTICOS – PRODUTOS QUÍMICOS TÓXICOS NO AMBIENTE
-> ACIDIFICAÇÃO DOS OCEANOS [A PESQUISAR, ORGANIZAR E ESCREVER AINDA]
-> AEROSSÓIS NA ATMOSFERA [A PESQUISAR, ORGANIZAR E ESCREVER AINDA]
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COMBUSTÍVEIS –
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REALIDADE 2: CRIMES AMBIENTAIS
Como esse cenário poderia mudar?
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REALIDADE 3: BOAS PERSPECTIVAS
FONTES ENERGÉTICAS PROVENIENTES DE RECURSOS RENOVÁVEIS
ENERGIA EÓLICA
ENERGIA SOLAR
ENERGIA SOLAR PARA O AQUECIMENTO DE ÁGUA
ENERGIA SOLAR PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
HIDROGÊNIO – A ENERGIA DO FUTURO
HIDROGÊNIO VERDE
CONCLUSÃO
COMO REDUZIR O IMPACTO AMBIENTAL?
POLÍTICAS PÚBLICAS
SOBRE LEIS AMBIENTAIS
DEVER HUMANITÁRIO
ENCERRAMENTO
SUMÁRIO vai entrar AQUI
Contextualização
Para entendimento do contexto deste livro e informações sobre a protagonista, simplesmente dê continuidade à leitura. Para ir direto ao início deste minilivro, clique aqui.
SOBRE A SÉRIE
”OUVINDO AS ESTRELAS
A série ‘OUVINDO AS ESTRELAS‘ descreve os encontros de uma jovem cientista (Ferhélin) – personagem central dos minilivros da série, durante sua jornada em terras canadenses. O livro original gerou uma série de minilivros, com temáticas distintas e que podem ser lidos, um independente do outro. Cada um deles refere-se a um encontro específico de Ferhélin, personagem central de toda a série.
Grande parte das narrativas tem como cenário as Rochosas Canadenses, com suas paisagens únicas e encantadoras, nos quais a magia dos cenários funde-se com perspectivas e revelações, aprendizagens e entendimentos que proporcionam a Ferhélin experiências que a ajudam a transcender sua forma de pensar e enriquecer sua forma de enxergar o mundo e as pessoas, as ciências e a espiritualidade.
Experiências essas que são compartilhadas conforme os encontros são relatados. O que os leitores poderão atestar no decorrer da leitura de cada um dos minilivros.
Sobre a personagem central: Ferhélin
Ferhélin, a personagem central do livro nasceu no interior paulista, região sudeste do Brasil. É graduada em Física e especializada em Mecânica Quântica.
Desde que se formou, pouco mais de seis anos antes da publicação deste livro, tem atuado como professora e pesquisadora.
Trata-se de uma jovem mulher de olhos e cabelos castanhos que chegam aos ombros. À época dos encontros aqui narrados, estava prestes a completar 30 anos de idade.
Com 1,70m altura e peso proporcional, sempre praticou natação e gostou de caminhadas, atividades que, conforme depoimento dela, a inspiram à reflexão durante suas práticas.
A espiritualidade, desde criança, fez parte de sua vida com mãe e pais cristãos praticantes. Desde cedo aprendeu a respeitar e a admirar as pessoas que, independente dos caminhos religiosos que declaravam, agiam com foco no bem; conforme depoimento dela sobre ensinamento recebido dos pais, ainda criança.
Foi após a publicação de um artigo em uma revista científica internacional que ela recebeu um convite para fazer uma apresentação sobre o assunto em um congresso no Canadá, o qual aceitou e – a partir da qual, os encontros aqui apresentados relatam a experiência de Ferhélin em solos canadenses.
O relato a seguir é um dos selecionados por Ferhélin para sua apreciação.
MINILIVRO 16
A AMBIENTALISTA
Desde o dia que havia retornado a Banff, Ferhélin esperava ansiosamente pelo dia em que haveria uma palestra sobre o meio-ambiente e ecologia – tema que ela muito apreciava e gostaria de saber mais. O título da palestra era: ‘Ambientalismo – perspectivas possíveis para um planeta melhor!
Tendo chegado o dia tão esperado por ela, dirigiu-se ao auditório com antecedência suficiente para, no café que precedia o auditório, tomar um chá quente com tranquilidade, observando a chegada do público.
Lá, sentindo o ambiente em que ocorreria a palestra, Ferhélin se surpreendeu com a variedade de faixas etárias do público que chegava. Desde pessoas com seus cabelos brancos, a jovens e até mesmo um grupo de garotas e garotos que aparentavam ter entre dez e treze anos acompanhados de dois adultos, uma mulher e um homem, ambos na faixa dos 30 anos, provavelmente professora e professor das crianças, imaginou ela.
Já no auditório, Ferhélin se acomodou e pôde observar que a palestra teria um público com cerca de trezentas pessoas presentes. Ela pôde observar que o grupo de crianças havia sentado nas duas primeiras filas, logo à frente do palco. Na parte alta ao fundo do palco havia um telão que projetava imagens relacionadas ao meio ambiente.
Algum tempo se passou até o início do evento, quando foi feita a apresentação da palestrante da noite: uma mulher alemã de origem asiática de cor clara e cabelos pretos que chegavam aos ombros, moradora de Frankfurt, que aparentava ter não mais que trinta e cinco anos de idade.
Foi feito um breve resumo do currículo da palestrante, com um histórico resumido de suas atividades, que incluíam estudos na área de meio ambiente e ecologia, atuação junto ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, participação em congressos e assembleias ambientais e viagens por vários países com experiências em realidades ambientais variadas nos diversos continentes.
Tendo a palavra, ela agradeceu a apresentadora do evento pela introdução e deu boas-vindas a todos os presentes e disse que, durante a fala dela, se houvesse alguma pergunta era só levantar a mão, que chegaria um microfone até a pessoa, que poderia dirigir sua pergunta, seu comentário ou ainda responder algum questionamento dela dirigido ao público.
Sorrindo, disse que tentaria se comunicar com todos os presentes.
Olhando para um casal em seus cabelos brancos disse: ‘desde os mais ‘experientes‘; olhando para um grupo de adolescentes, provavelmente estudantes de algum colégio, acrescentou ‘os mais jovens‘, e ainda dirigiu o olhar às crianças das duas primeiras filas, agradecendo a presença de todos, mas em especial disse que estava muito feliz pela presença dos inúmeros jovens e das crianças presentes.
Na grande tela ao fundo, aparecia a imagem de nosso belo planeta com o título da palestra, ‘Ambientalismo – perspectivas possíveis para um planeta melhor!’
Ela convidou a todos os presentes para observarem a bela imagem da Terra; dizendo que aquela era uma icônica fotografia da Terra feita por um astronauta do espaço; ressaltando que aquela imagem havia ficado famosa na época que foi tirada. [1]
Logo ela adentraria o tema da palestra,
No decorrer de nosso encontro, vou falar um pouco sobre alguns conceitos importantes, sobre alguns temas que merecem a atenção e vou falar com vocês sobre as três ‘realidades‘ que aparecem na imagem do telão, ok?
No telão ao fundo apareceram três novas imagens, uma ladeando a outra. À esquerda, a imagem um incêndio florestal de grandes proporções; na imagem central, aparecida um grupo de cientistas e jovens aprendizes ambientais em um cenário natural com um riacho, plantas, verduras e flores e, na terceira imagem, à direita, apareciam coletores solares e unidades geradoras eólicas em meio ao verde da natureza, com o céu azul acima.
Gostaria de começar convidando a todos vocês a fazerem um pequeno exercício em que usamos nossa imaginação – lembrando de manter o foco no meio ambiente.
E começou a falar sobre as imagens que apareciam ao fundo. São três diferentes perspectivas. As três são reais e existem neste exato momento em que aqui estamos. E elas estão relacionadas entre si, com uma afetando a outra.
dizendo que gostaria de falar um pouco sobre três realidades .
“Penso que essas três realidades existem em relação ao ambientalismo no nosso planeta e devem ser conhecidas, divulgadas e levadas em consideração por todos.
Crimes ambientais
A imagem à esquerda é uma primeira realidade que encontramos em nosso planeta, é a da triste constatação da devastação e prejuízos causados pelos crimes ambientais, com desmatamento, queimadas e outras tristes realidades, sobre as quais gostaria de fazer uma breve abordagem com vocês, procurando trazer uma luz que mostre a quem interessa essa realidade que existe e não deve e nem pode ser depreciada, que é a dos crimes ambientais e, principalmente, revelar quem ganha com ela.
Constatações científicas
Como imagem central temos um grupo de cientistas ensinando jovens sobre o meio ambiente. Essa foi uma foto tirada em uma de minhas viagens. Foi no centro-oeste brasileiro, no estado de Mato Grosso. Nesta imagem, que escolhi apresentar, há um encontro de cientistas ambientais e jovens recebendo formação ambiental. Nela, vocês veem como a relação com a natureza traz esperança e felicidade.
Ferhélin sentiu uma ponta de certo orgulho, ao ver mencionado um exemplo positivo de seu querido país.
A Ambientalista prosseguiu seu comentário sobre a foto central: é possível ver a alegria pelas faces da foto, tanto dos que estão ensinando, quanto dos jovens que estão fazendo seus experimentos com as plantas ou coletas de água.
E aí, com essa imagem, gostaria de ressaltar uma segunda realidade, que é a do importante trabalho dos cientistas ambientais e das constatações científicas que, dentre suas inúmeras atribuições, apontam as causas de eventos catastróficos em série e a intensificação do efeito das diversas crises climáticas que nosso planeta têm enfrentado.
Boas perspectivas
E, passando a comentar a terceira imagem, com os coletores solares e unidades eólicas disse: uma terceira realidade presente em nosso planeta, sobre a qual que gostaria de falar com vocês, é o das boas perspectivas que temos e que podemos abraçar e que, se aplicadas como políticas de governos elevariam o nosso planeta a um novo patamar.
Há várias possibilidades de escolha de matrizes energéticas que trazem benefícios a todos no planeta e que englobam as várias possibilidades de modelos energéticos mais limpos e sustentáveis, como a energia eólica e a energia solar da imagem. Mas há ainda outras matrizes energéticas limpas.
Observando essas três imagens, a questão que se apresenta é: o que vai prevalecer?
Ao que ela, esboçando um leve sorriso, disse: “hoje, vamos fazer uma breve jornada por aquelas três realidades”.
Ferhélin, que havia se simpatizado com ela desde o início de sua fala, a partir daquele exato instante, passou internamente a chamá-la de ‘A Ambientalista‘.
Dirigindo-se a todos no auditório, disse: antes de darmos início à nossa conversa, vou pedir um minuto a todos adultos e jovens para trocar umas palavrinhas com as crianças aqui presentes.
E olhando para as crianças das duas primeiras filas, dirigiu a elas as seguintes palavras: ‘imaginem que alguns temas do que vai ser falado hoje são como sementinhas plantadas na terra. Sementinhas que um dia poderão nascer, desabrochar, crescer, florescer e dar frutos.’
Algumas das falas que escutarão serão mais fáceis de entender, outras podem parecer um pouco mais complicadas; algumas tentarei explicar hoje, mas dúvidas que levarem com vocês, lembrem-se de perguntar aos seus professores e professoras quando retornarem às suas escolas, ok?’
Algumas partes podem gostar mais, outras menos, mas lembrem-se: são como sementinhas sendo plantadas.
E, voltando sua atenção ao público em geral, disse: antes de adentrar as três realidades que mencionei, gostaria de alinhar alguns conceitos com todos vocês.
ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES
De início, gostaria de falar sobre o aquecimento global, o efeito estufa e a camada de ozônio. São três conceitos dos quais muito se fala quando tratamos de meio ambiente.
O AQUECIMENTO GLOBAL
O aquecimento global trata do aumento anormal da temperatura média em nosso planeta.
Desde 1970, a temperatura média na Terra tem sofrido um aumento muito além do normal e isso traz consequências que afetam o meio ambiente, os seres humanos e tudo que tem vida em nosso planeta, portanto o aquecimento global é problema grave.
É um problema que ainda pode ser resolvido, mas para isso há a necessidade de se reconhecer o problema e querer resolvê-lo. Este é o ponto essencial a considerar, querer resolver o problema é fundamental. Mas o ‘querer‘ tem que ser traduzido em ações.
Para a solução de qualquer problema, é necessário entendê-lo, identificar as causas do problema e, a partir daí, trabalhar para eliminar as causas, ou pelo menos atenuá-las.
O aquecimento global é um problema de todos; é um problema planetário. E nós ainda temos um impasse nesse processo. Há líderes e governos que parecem fechar os olhos para o problema e continuam a ignorá-lo.
Assim, mesmo com muitos alertando para o perigo da situação, se os principais países não se engajarem na busca da solução, o risco de agravamento das condições de vida no planeta é grande.
O EFEITO ESTUFA
Um outro conceito importante é o do efeito estufa.
E o que é o Efeito Estufa?
O efeito estufa é um fenômeno natural, ou seja, é parte da natureza e ajuda a manter a temperatura em níveis adequados para a vida exista na Terra.
O efeito estufa consiste em uma camada de gases que envolve o planeta e que funciona como uma camada de proteção para nós, como que filtrando os raios solares penetram no planeta em níveis que nos permitam – a nós, aos animais, às plantas, florestas, peixes, aves e tudo que têm vida a se manterem vivos.
E, continuando sua explanação, ela apresentou a pergunta:
‘Se é assim, então por que relacionam o efeito estufa a algo negativo?’
Ao que ela mesma respondeu: ‘porque estão sendo jogados gases na atmosfera em níveis muito acima do aceitável!
E por que esses gases causam danos?
Vamos pensar juntos: o normal é que a Terra nem fique gelada demais e nem que esquente demais, a ponto de não conseguirmos viver no planeta; nem em um extremo de congelamento, nem em outro extremos de super aquecimento, correto?
O problema que está sendo constatado pelos cientistas é que esses gases que estão sendo ‘jogados‘ em excesso na atmosfera que envolve a Terra absorvem parte da radiação infravermelha [Nota] refletida pela superfície terrestre.
[Nota] Radiação infravermelha: radiação relacionada ao calor. A radiação infravermelha pode ser emitida por qualquer objeto quente e pelo Sol ao emitir ondas com frequência abaixo da frequência da luz vermelha. Por isso o nome: infravermelho
O normal é que haja uma faixa – com um limite mínimo e com um limite máximo de temperatura, dentro da qual conseguimos viver.
Os cientistas ambientais têm constatado que está ocorrendo um aumento da temperatura em nosso planeta, muito além dos níveis normais.
QUAL A RELAÇÃO ENTRE O AQUECIMENTO GLOBAL E O EFEITO ESTUFA?
Com a emissão de gases acontecendo em excesso, a radiação que deveria dirigir-se para o espaço fica ‘presa’ na atmosfera e provoca o aumento do aquecimento da superfície da Terra.
No estudo do aumento da temperatura em nosso planeta, as indicações são que elas decorrem da poluição por gases que intensificam o Efeito Estufa.
Ou seja, o aquecimento global é um evento climatológico que ocorre com o aumento das temperaturas médias da Terra, tanto nos continentes, quanto nos oceanos. E o fato é que o fenômeno do aquecimento global desordenado é resultado da intensificação do efeito estufa.
Então, dirigindo-se à audiência presente questionou: se alguém te perguntar ‘por que a temperatura está subindo além dos níveis normais?’ Qual vai ser sua resposta?
Ao que, logo, uma jovem que se identificou como uma estudante do último ano do colégio disse:
“A temperatura está subindo além dos níveis normais devido à poluição provocada por gases que produzem o ‘Efeito Estufa‘. Correto?”
Ao que a Ambientalista observou: ‘correto!’ Para logo a seguir, apresentar uma nova pergunta ao público: vocês sabem quais são os principais gases do efeito estufa?
OS PRINCIPAIS GASES DO EFEITO ESTUFA
Uma pessoa respondeu ‘dióxido de carbono’, outra disse ‘metano’.
Ao que a Ambientalista concordou, dizendo:
Os maiores causadores do Efeito Estufa são o Dióxido de carbono (CO2), o Metano (CH4), o Óxido nitroso (N2O), o Ozônio (O3) e os gases fluoretados como Clorofluorcarbonos (CFCs), o hexafluoreto de enxofre (SF6), os hidrofluorocarbonetos (HFC) e os perfluorocarbonetos (PFC).
Eles são conhecidos como gases do efeito estufa (GEE) por interagirem com a radiação solar e contribuírem para a intensificação do efeito estufa.
GEE 1 – Dióxido de carbono (CO2)
O Dióxido de carbono (CO2) é o gás de maior abundância na atmosfera, alcançando 55% das emissões mundiais de gases de efeito estufa. Esse gás é gerado pelos combustíveis fósseis, como carvão mineral e petróleo.
e, portanto, o mais abundante entre os gases de efeito estufa, visto que pode ser emitido a partir de diversas atividades humanas. O uso de combustíveis fósseis, como carvão mineral e petróleo, é uma das atividades que mais emitem este gás. Desde a Revolução Industrial, houve um aumento de 35% da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera. Atualmente, considera-se que ele seja responsável por 55% das emissões mundiais de gases de efeito estufa.
GEE 2- Gás metano – CH4
Outro gás que contribui em muito para o aumento da temperatura da Terra é gás metano.
Esse é um gás com poder vinte e uma vezes maior que o dióxido de carbono. O interessante é que ele também pode ser utilizado como biogás para geração de energia. Ou seja, há o lado prejudicial, mas se houver uma boa gestão de seu uso, esse gá poderia contribuir para o lado positivo.
Segundo a Agência Internacional de Energia, a atividade agropecuária, que inclui a criação de animais, compõe a maior fonte humana de emissões de metano do planeta, sendo que no setor pecuário, o gado bovino, indiscutivelmente, é o maior emissor.[3]
Na prática, cerca de 60% da emissão de metano provém de ações do ser humano, tais como aterros sanitários, lixões e pecuária.
O restante de sua produção se dá por meio de animais ruminantes (arroto) e por fontes naturais, como as erupções vulcânicas.
No dia a dia, o metano é gerado quando da extração de combustíveis minerais (principalmente o petróleo); produção de combustíveis fósseis (gás e carvão) e queima de combustíveis fósseis (veículos).
Um artigo interessante que sugiro para leitura é o da BBC, que tem o título ‘As surpreendentes fontes de gases do efeito estufa‘[3].
Neste artigo, escrito por uma equipe de jornalistas da BBC, elas fizeram uma observação que considero pertinente reproduzir a vocês aqui: é a de que ‘o metano passou muito tempo à sombra do CO2. Mas o seu impacto sobre as temperaturas globais é muito grande. Por isso, é vital começar a conhecê-lo melhor.‘
Aliás, fica aqui a sugestão para quem aprecia boas leituras, de visitarem o site ‘BBC Innovation‘. Lá sempre há bons tópicos sendo apresentados.
GEE 3 – Óxido nitroso – N2O
Outro gás que contribui em muito para o aumento da temperatura da Terra é o Óxido nitroso, também conhecido como Protóxido de Azoto (N2O).
O óxido nitroso é um GEE trezentas vezes mais potente que o CO2.
As práticas agrícolas são as principais fontes de óxido nitroso advindo da ação humana. Exemplos dessas atividades são cultivo do solo, uso de fertilizantes nitrogenados e tratamento de dejetos. O poder do óxido nitroso de aumentar as temperaturas é duzentas e noventa e oito vezes maior que o do dióxido de carbono.
Curiosamente, o óxido nitroso é, também, um analgésico/anestésico inalatório utilizado em mistura com oxigênio (O2) em concentrações que normalmente variam entre 40 e 70% e que tem sido utilizado por mais de 160 anos para a indução e manutenção da anestesia em pacientes durante uma cirurgia. É conhecido também como o “gás do riso”. É um gás não inflamável e sem cor, com um ligeiro odor e sabor doce e agradável. O custo e a toxicidade baixas fazem com que o óxido nitroso seja comumente utilizado durante a anestesia geral.
GEE 4 – Gases fluoretados
Os Gases fluoretados também contribuem em muito para o aumento da temperatura da Terra.
Como exemplo desses gases, produzidos a fim de atender às necessidades industriais, podemos citar os hidrofluorocarbonetos, usados em sistemas de arrefecimento e refrigeração; hexafluoreto de enxofre, usado na indústria eletrônica; perfluorocarbono, emitido na produção de alumínio; e clorofluorcarbono (CFC), responsável pela destruição da camada de ozônio.
Por exemplo, o potencial de aquecimento global dos perfluorcarbonos (PFCs), utilizados como gases em refrigerantes, solventes, propulsores, espumas e aerossóis, é 6.500 (seis mil e quinhentas) vezes a 9.200 (nove mil e duzentas) vezes mais forte que o do CO2.
Lembrando que o efeito estufa, originalmente, é um mecanismo natural que existe com o intuito de promover o equilíbrio climático em nosso planeta, vale lembrar que, além desses gases, há o vapor d’água, muito presente na atmosfera.
O vapor d’água capta o calor irradiado pela superfície terrestre, distribuindo-o e aquecendo a superfície.
Assim, o problema não é o efeito estufa, mas sim a sua distorção, que ocorre devido às atividades descontroladas que são responsáveis pelo excesso de emissão de gases de efeito estufa, que são: desmatamento desenfreado; queimadas criminosas; queima de combustíveis fósseis em excesso e atividades industriais que priorizam os lucros e produtividade, ignorando os efeitos de suas ações.
CAMADA DE OZÔNIO
Outro conceito bastante mencionado quando se trata de crises climáticas é o da camada de ozônio.
Perguntando a seguir: vocês sabem o que é o ozônio?
Logo, um jovem negro que aparentava estar em seus vinte e pouco anos respondeu: o ozônio é um gás!
Ao que ela complementou: o ozônio (O3) é um gás que existe na atmosfera. Este gás forma uma camada protetora – denominada camada de ozônio.
E o que é esta camada de ozônio?
Pergunta que ela mesmo respondeu: é uma camada de gás que se forma na atmosfera entre 20 km e 35 km de altitude com o objetivo de absorver a radiação solar, bloqueando a entrada de grande parte dos raios ultravioletas (UV).
Todo mundo aqui já usou um protetor solar, ok? Daqueles que vendem nas farmácias e supermercados e usamos quando vamos à piscina, à praia ou quando vamos ficar mais expostos ao sol. Lembram deles? Tem fatores 30, 50, etc. Ele protegem a nossa pele dos excessos de raios UV, de modo que não haja queimaduras, câncer de pele, etc.
O ozônio que existe lá na atmosfera e forma essa camada de gás ozônio é produzido de forma natural.
Todos sabemos o quão importante é o sol em nossas vidas. Sem o sol não haveria vida no planeta. Podemos entender a camada de ozônio como sendo o filtro solar do planeta. Ele tem o importante papel de proteger o planeta e a nós todos, impedindo que haja calor extremo.
BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO
O problema acontece quando surgem áreas da atmosfera que ficam sem gás suficiente para manter a camada de ozônio ativa. É quando surge o denominado buraco na camada de ozônio.
E por que surgem buracos na camada de ozônio?
A razão é que os gases poluentes emitidos por atividades humanas reagem com o ozônio e o transformam em oxigênio e destroem partes da camada de gás ozônio que protege o planeta.
Síntese do tópico
Tendo feito uma rápida passagem pelos conceitos de aquecimento solar, efeito estufa e camada de ozônio, gostaria agora de adentrar uma das três perspectivas das quais falei no início – trata-se da realidade das constatações que as ciências têm nos mostrado. Falarei sobre alguns temas que têm sido acompanhado pelos cientistas e que têm muito a ver com o meio ambiente.
Realidade 1: Constatações Científicas
São inúmeros os impactos ambientais que têm sido constatados desde décadas atrás e vêm se intensificando dia após dia.
As ciências nos disponibilizam informações científicas as mais variadas e muitas delas indicam o risco de extinção de espécies, a degradação crescente do solo, pioras nos níveis de poluição do ar, aumento nas taxas de desmatamento, diminuição de recursos hídricos e um outro tanto de constatações que deveriam receber a atenção de todos aqueles que visam a preservação de nosso planeta.
Na grande tela ao fundo do palco, em sequência, surgiram quatro imagens: primeiro, a imagem de um cientista coletando água turva de um rio; depois, a imagem de um lixão a céu aberto; depois a imagem de um mega congestionamento de início de noite com milhares de carros em uma grande cidade e depois a imagem de várias crianças no chão de terra, rodeadas por uma missionária com uma criança magérrima no colo.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO MUNDO HOJE?
O nosso estilo de vida tem afetado a saúde de nosso planeta. O problema que surge é: estamos poluindo nosso planeta e causando problemas para que ele funcione de modo normal.
Tudo que fazemos envolve o uso de recursos naturais, as questões a considerar são:
Estamos fazendo um bom uso da recursos naturais que temos à nossa disposição?
Estamos usando os recursos naturais de maneira consciente e minimamente inteligente?
As respostas a essas perguntas é: não!
E por que não?
Porque o que estamos fazendo está impedindo os sistemas naturais do planeta de nos proteger e nos proporcionar condições de vida nele.
Um simples exemplo é a constatação do aumento das temperaturas, que provocam desequilíbrios na natureza que resultam em alterações no comportamento da atmosfera, com ondas de calor intensas, frio excessivo, secas descomunais, chuvas volumosas, enchentes e deslizamentos. Isso é apenas parte do problema.
Agora, no telão ao fundo apareciam imagens de enchentes e deslizamentos
Essas imagens apenas ilustram a pergunta: o que está acontecendo no mundo hoje?
Agora, coloco a pergunta seguinte:
AONDE QUEREMOS CHEGAR?
No telão surgia um trecho de um desenho ‘Alice no país das maravilhas’ [Nota]. Nele, Alice pergunta ao Gato: “Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?” O Gato diz a Alice: “Isso depende muito de para onde queres ir”.
Resposta de Alice: “Eu não sei para onde quero ir.”
Resposta do gato: “Sendo assim, qualquer caminho serve.”
[Nota] Obra: Alice no País das Maravilhas de autoria de Lewis Carrol
É sobre isso que conversando hoje. Se não sabemos aonde queremos chegar, o que nos espera?
Apenas adianto que líderes conscientes optam por soluções energéticas que contribuam para um planeta mais sustentável. E não opções que prejudiquem o planeta e causem problemas a todos que vivem nele.
Ao fundo no telão, apareciam imagens de um belo parque, com pessoas nos gramados, jardins e árvores dando a sensação de harmonia.
Agora, gostaria de falar um pouco sobre trabalhos desenvolvidos por pesquisadores e cientistas que têm dedicado suas vidas a pesquisas, acompanhamentos e estudos sobre os ecossistemas, mudanças climáticas, eventos climáticos extremos, aumento da temperatura global, degradação de habitats naturais e vários outros aspectos que impactam o equilíbrio ambiental na Terra.
TEMAS
No telão ao fundo do palco onde a Ambientalista dava sua palestra, aparecia a Imagem do belíssimo Lago Louise, que tanto encantara Ferhélin..
1 Tema que mais toca meu coração: a água!
Dentro do escopo das constatações científicas, começarei pelo tema que mais toca meu coração: a água!
Sabemos que aproximadamente 70% da crosta terrestre de nosso planeta é coberta de água, sendo que deste total, cerca de 97% são de água salgada dos oceanos e mares e apenas 3% são de água doce, sendo que dentro dessa pequena porcentagem, encontram-se as geleiras que somam 2%, ou seja, há apenas 1% de toda a água do planeta disponível para o consumo humano.
Rios, lagos e aquíferos subterrâneos são os recipientes dessa maravilha que é a água potável que nos abastece e nos alimenta todos – humanos, aves, animais, frutos, vegetais, flores, plantas, florestas e tudo que vive na superfície de nosso planeta.
Mas o que está acontecendo?
Estamos poluindo as águas superficiais de nosso planeta . Ou seja, estamos jogando lixo, esgotos e sujeira nos nossos rios e lagos.
Agora, no telão aparecia a triste imagem de um rio com águas poluídas pelo esgoto que chegava até o leito do rio, que estava leito cheio de espuma e garrafas plásticas.
Sabemos que a demanda por água é crescente no mundo todo e também sabemos que em várias regiões de nosso planeta há escassez de água potável. Essa é uma constatação, que aponta que os níveis de água potável, em várias regiões, estão se aproximando de níveis críticos e que os níveis do que é considerado seguro já foram ultrapassados. [2]
Parece insano, mas é o que ocorrendo: estamos tornando insalubres a água potável que temos à nossa disposição – a água que alimenta, que cura e que é sagrada aos povos originários das florestas, mas que parece inimiga das sociedades que se consideram ‘cultas‘ e ‘desenvolvidas’ ou em ‘desenvolvimento’.
E com essa realidade, surge uma armadilha que passa incógnita para muitos. Ela está relacionada à nossa relação com a água em nosso planeta.
Tornando insalubres as fontes, rios e lagos o que nossas sociedades, que se consideram inteligentes começaram a fazer?
com a demanda crescente por água em várias regiões, que está se aproximando de níveis críticos. Seus níveis seguros já foram ULTRAPASSADOS.
Começaram a fazer uso da água dos aquíferos. Ao dizer isso, fez uma breve pausa para beber um copo de água, dando a impressão de que saboreava aquela água, enquanto a bebia.
Foi quando uma garotinha, que estava sentada na primeira fila levantou sua mão e perguntou:
“O que são os Aquíferos?”
A Ambientalista pareceu feliz com a pergunta e, olhando para a garotinha, respondeu em seguida: imagine imensas ‘caixas de água’ que existem no subsolo de nosso planeta.
Elas existem e ficam entre 50 e 1800 m de profundidade. Imagine também que, além dessas caixas d’água, haja grandes ‘esponjas‘ naturais que absorvem a água. Essas ‘esponjas‘ são sedimentos porosos e permeáveis que absorvem a água no interior da terra.
Essas águas – que estão nas ‘imensas caixas d’água do subsolo‘e as águas que estão nas ‘grandes esponjas naturais‘ do subsolo são as águas que formam os aquíferos.
E que águas são essas? Sãos as denominadas águas subterrâneas.
Essas ‘imensas caixas d’água‘ se distribuem em formações geológicas subterrâneas e recebem águas que se infiltram desde mais de 100 mil anos atrás. São ‘recipientes naturais geológicos’ que armazenam e transportam água e que formam o que chamamos de aquíferos, os quais constituem riquezas naturais extraordinárias e de valor incalculável.
E, olhando para a garotinha que havia feito a pergunta, a Ambientalista perguntou: consegui ser clara? Deu para ter uma ideia do que são os aquíferos?
A garota sorriu dizendo que sim, havia entendido.
Ao que a Ambientalista, voltando seu olhar ao público presente, prosseguiu:
Com a água das superfícies atingindo um nível crítico, devido à poluição das águas superficiais, qual foi a solução das pessoas que se consideram desenvolvidas?
Começaram a fazer uso das águas subterrâneas.
A princípio, pode-se pensar: mas qual é o problema nisso?
Em tempos normais, o ciclo natural fazia com que as águas das chuvas se aprofundassem e chegassem a esses reservatórios naturais, que são os aquíferos.
Mas com o aumento da temperatura do planeta acontecendo acima das piores expectativas, há menos chuvas chuvas e, outra ocorrência grave, a água das poucas chuvas evaporam mais rapidamente, antes de se aprofundarem no solo e acabam não chegando aos aquíferos.
Olhando especialmente para as crianças da primeira fila, ela perguntou? Vocês percebem o que está acontecendo?
Algumas das crianças responderam movendo a cabeça em sinal de concordância e outras disseram que ‘sim’ e um jovenzinho acrescentou: “as ‘caixas de água’ começam a esvaziar“!
Ao que a Ambientalista, olhando novamente para o garotinho que havia falado, sorriu concordando, dizendo: sim, os volumes das caixas de água estão baixando.
Voltando seu olhar para o público acrescentou: essa ocorrência está sendo constatada pelos especialistas e os volumes dos aquíferos estão diminuindo.
Mas, além de estarem esvaziando, há a preocupação que, se a exploração dos aquíferos não for feita de forma correta, possa haver a contaminação daquelas águas. Ou seja, estaríamos poluindo aquela fonte também.
Para alguns, o esvaziamento dos aquíferos não parece um problema, pois acham que demoraria bastante para secar os aquíferos. Mas os cientistas ambientais constatam que, com o aumento da temperatura do planeta, e chovendo menos do que se esperava, a água das poucas chuvas evapora mais rápido, bem antes de se aprofundar no solo. E o que acaba acontecendo é que há mais água saindo do que entrando em vários aquíferos. [Notas]
[Notas]
SUGESTÃO PARA QUE LEIAM ESTE ARTIGO DA BBC – https://www.bbc.com/portuguese/brasil-60962619
e
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/10/11/chuvas-nao-estao-sendo-suficientes-para-repor-volume-de-agua-do-aquifero-guarani-diz-estudo.ghtml#
e
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/aquifero-guarani-aguas-subterraneas-tambem-estao-em-risco.htm#:~:text=Com%20a%20poluição%20das%20águas,reposição%20natural%20que%20eles%20têm.
Síntese do tópico:
O fato é que deveríamos cuidar melhor das águas da superfície, despoluindo onde a água estiver poluída, cuidando, limpando e embelezando os rios e lagos que temos e deixando os aquíferos quietos acumulando suas águas.
2. Desmatamento – mau uso da terra
1. Mudanças no uso da terra do planeta: tem a ver com o desmatamento e a conversão de ecossistemas naturais em áreas agrícolas ou urbanas, que estão destruindo habitats e afetando a regulação climática. Seus níveis seguros já foram ULTRAPASSADOS e atingiram uma zona de ALTO risco.
O desmatamento é um dos mais relevantes problemas ambientais de nossa história. Devastar florestas e exaurir recursos naturais em nada combinam com atitudes inteligentes. Ainda assim, o ser humano se considera inteligente. Será mesmo?
Será que uma sociedade inteligente ignoraria a exploração abusiva dos recursos que a natureza provém, provocando o comprometimento do equilíbrio do planeta e aniquilando os ecossistemas que sustentam a vida na Terra?
O mau uso da terra começa com pequenas escolhas que podem parecer inofensivas. Pode começar com a escolha de ‘cimentarem’ um quintal ou de cortar uma árvore. Quando as pessoas optam por ações assim, elas não lembram dos passarinhos e outros animaizinhos que poderiam criar naquele ambiente. E esquecem até mesmo que seus filhos poderiam andar descalços ou brincar na ‘terra’ ou nos gramados daqueles quintais.
Outro exemplo de como fazer mau uso da terra é o da canalização dos rios e córregos. Essas escolhas têm impactos negativos no meio ambiente.
Parece que não é grande coisa canalizar um rio, mas quando isso acontece, a velocidade da água aumenta, e intensifica o seu poder de destruição. E quando de chuvas torrenciais, o que ocorre com a águas que se espalhavam nas áreas de escape que deixaram de existir e passaram a ser ocupadas por moradias ou construções?
Isso sem contar que, em muitos casos, aquelas águas – agora ‘escondidas’ podem sofrer as consequências do saneamento inadequado naquelas áreas, recebendo esgoto e lixo que são descartados de maneira indevida.
Fazendo uma breve pausa na sua fala, olhando para todos na plateia ela perguntou: o que vocês acham que acontece com os peixes, pássaros e vegetação daqueles córregos e rios que são ‘escondidos’ sob o asfalto?
Após uma breve pausa, ela mesmo respondeu: há a extinção deles naqueles ambientes que deixaram de existir.
Síntese do tópico
O 'naturalização' do desmatamento e da transformação de ecossistemas, seja para fins agrícolas ou melhorias urbanas deve ser revista. Escolhas sempre podem ser feitas, mas uma visão mais consciente se faz necessária.
Mais à frente, vou falar sobre outros tipos de mau uso da terra, como o desmatamento em grande escala de matas e florestas. Agora, vou falar um pouco sobre a extinção de espécies.
3. Extinção de inúmeras espécies
No telão ao fundo do palco houve uma sequência de imagens de animais em seus habitats naturais – um grupo de golfinhos no oceano, um jacaré num rio, pássaros voando em uma formação em ‘V’ no céu, borboletas num jardim e um garotinho brincando com um cachorro no quintal de uma casa.
3. Biodiversidade: tem relação com a extinção de várias espécies, causada pela degradação dos habitats naturais e pela exploração excessiva dos recursos. Seus níveis seguros já foram ULTRAPASSADOS e atingiram uma zona de ALTO risco.
A Ambientalista acompanhava a sequência de imagens sem nada dizer.
Após um tempo ela, voltando-se para o público presente, continuou sua fala: o planeta Terra tem 4,5 bilhões de anos de vida. Neste período, inúmeras transformações ocorreram e houve a extinção de várias espécies que viveram neste planeta.
A extinção de espécies é um processo que sempre existiu em nosso planeta – obedecendo os ciclos de vida e de existência naturais, mas o que podemos observar nos últimos tempos?
O processo de extinção de inúmeras espécies tem sido intensificado pelo ser humano.
Uma das ações humanas que mais contribuem para a extinção das espécies é o descarte de lixos na natureza, seja em riachos, rios, lagos e mares ou matagais, terrenos ou lixões a céu aberto.
Um grande número de pessoas no planeta, sejam cidadãos, empreendedores e mesmo gestores públicos ignoram que descartar resíduos sólidos sem qualquer tratamento ou segregação, caracterizada pela falta de medidas de segurança ambiental e sanitária, causam graves impactos ao meio ambiente e à saúde pública.
Muitos ignoram que a poluição – nas suas mais diversas formas, é um dos principais causadores da destruição de habitats naturais; e que essa destruição causa a extinção de espécies.
E muitos ignoram que a extinção de espécies tem vários desdobramentos; dentre elas o surgimento e a proliferação de doenças.
De fato, algumas espécies animais atuam como barreira para doenças e infeções e o desaparecimento daquelas espécies favorece a proliferação de doenças.
Uma das causas de extinção de animais é a caça ilegal. Há inúmeras espécies animais em processo de extinção decorrentes da prática ilegal de caça de animais silvestres. A extinção causa mudanças na cadeia alimentar dos habitats em que viviam e causa prejuízos à biodiversidade.
E há a pesca predatória. Dentre as práticas de pesca predatória, há as pescas com o uso de explosivos; as pescas que fazem uso de redes; há as pescas realizadas em períodos proibidos, como as épocas de reprodução e há as pescas de espécies em risco de extinção.
Com práticas de pesca ilegal, há a captura e morte de muitos peixes, e isso inclui espécies em extinção e animais que não são o alvo da pesca, mas que também são capturados e mortos levianamente.
Está ocorrendo um declínio populacional de diversas espécies de peixes no planeta todo. Isso afeta a subsistência de populações ribeirinhas e mesmo a segurança alimentar de certas comunidades costeiras.
Síntese do tópico
4 Uso excessivo de fertilizantes e pesticidas (ou agrotóxicos)
Outro tema que chama a atenção dos cientistas ambientais é o do uso irrefletido de agrotóxicos (pesticidas) para controlar pragas, doenças e plantas daninhas na agricultura.
O principal questionamento feito pelos estudiosos do tema refere-se às substâncias utilizadas para tal controle. O alerta é para todos aqueles que ignoram que a presença de componentes tóxicos nos pesticidas prejudica a qualidade dos lençóis freáticos e afeta a saúde humana de forma direta, podendo causar câncer, infertilidade, doenças nos rins e até mesmo doenças cardíacas.
Em realidade, o uso de pesticidas sempre implica em algum risco, dependendo da toxicidade dos ingredientes e frequência de exposição. Tudo depende da frequência do consumo e do nível de toxidade dos agrotóxicos.
Alguns deles são mais tóxicos que outros e, dependendo de sua composição, mesmo que esta não seja a intenção, um pesticida é capaz de contaminar o solo, a atmosfera e os lençóis freáticos; além de prejudicar organismos como plantas, animais e pessoas.
Em muitos casos, há o desconhecimento dos malefícios que a exposição de agentes físicos ou químicos decorrentes do uso excessivo de fertilizantes e agrotóxicos causam, prejudicando não só a qualidade da água e dos ecossistemas aquáticos, mas também causando disfunções no meio ambiente e na saúde humana.
Ignora-se que a propagação (ou dispersão) dos agrotóxicos pode se dar pelo vento e pela chuva, degradando o solo, envenenando a água e contaminando o ar.
O objetivo inicial de quem faz uso de pesticidas é o eliminar as pragas, o que ocorre de fato, mas há uma série de intercorrências que derivam de seu uso.
Fazendo uma analogia, seria como usar um canhão para matar pernilongos que entraram em uma casa. O tiro de canhão pode atingir seu objetivo inicial, que seria o de eliminar os pernilongos, mas também destruiria a casa e tudo que nela existe. Os pesticidas até podem eliminar as pragas, mas causam vários outros prejuízos, que não são aparentes de imediato.
5 Microplásticos – produtos químicos tóxicos no ambiente
Outra constatação que tem sido observada pelos estudiosos do meio ambiente diz respeito aos microplásticos.
Os microplásticos são pequenas partículas plásticas originadas do descarte incorreto de garrafas plásticas, embalagens, brinquedos e vários outros produtos faz com que tais produtos passem por um processo de fragmentação que pode ocorrer com as chuvas, com as ondas do mar e pelos ventos. Não é exagero dizer que os microplásticos se encontram nos oceanos, na terra que plantamos, no ar que respiramos, nos alimentos produzidos e chegam até nossos corpos.
O fato é que o descarte, quando visto individualmente, não parece grande coisa, mas em verdade resulta em uma imensa quantidade de microplástico nos oceanos. A ponto de alterar a composição de partes dos oceanos, afetando ecossistemas e causando danos a saúde humana.
Na prática, o que vemos é que os atos inconscientes de quem faz o descarte indevido, acabam tendo desdobramentos, cujos efeitos acabam retornando aos próprios responsáveis pelos descartes incorretos, mas não só a eles, acabam por afetar todos os seres vivos e tudo que vive na natureza.
Síntese do tópico
CONTINUAR DAQUI
6. Acidificação dos oceanos (A pesquisar, organizar e escrever)
PIK 7. Acidificação dos oceanos: tem a ver com o aumento de CO₂ na atmosfera, que torna os oceanos mais ácidos, prejudicando a vida marinha e os recifes de corais. Seus níveis seguros ainda não foram ultrapassados, mas estão muito próximos.
Síntese do tópico
7. Aerossóis na atmosfera (A pesquisar, organizar e escrever)
PIK 7. Aerossóis na atmosfera: ou seja, o aumento de partículas suspensas no ar (como fuligem e poeira), que vem alterando os padrões climáticos regionais e afetando a saúde humana.
Síntese da Realidade 1 - Constatações científicas
Esses sete tópicos que apresentei são parte das constatações que os estudiosos têm apontado como sendo de grande relevância. Todos eles têm grande importância e devemos prestar atenção a cada um deles.
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Combustíveis
Agora, gostaria de falar sobre novos combustíveis.
E por que falar em novos combustíveis?
Porque a matriz energética predominante na maioria dos países é composta por fontes de energia não renováveis e o objetivo é o de diminuir a quantidade de gases que os combustíveis atuais causam no efeito estufa na atmosfera. Eles causam grandes danos à atmosfera e são responsáveis pelos conhecidos ‘buracos’ na camada de ozônio.
A maioria dos combustíveis não renováveis advém do petróleo e seus derivados.
Neste momento, uma garotinha da primeira fila do auditório perguntou: “se o petróleo é o causador de tantos problemas, então por que ele continua sendo usado?“
A Ambientalista olhou com carinho para a garotinha e, respirando fundo, fez uma pausa, como que refletindo sobre a pergunta, antes de respondê-la.
Sabe, essa sua pergunta é muito boa. Tão boa que ela deveria ser respondida pelos líderes dos países, pelos presidentes, pelos congressistas e, especialmente, pelos donos das empresas de petróleo.
Olhando para a garota, perguntou a ela quantos anos tinha; ao que a garotinha respondeu: 11 anos.
A Ambientalista então prosseguiu: penso que, se eles ouvirem a pergunta vindo de você e vendo o brilho dos seus olhos, como eu consigo ver daqui, cada um deles daria uma resposta que, talvez surpreendesse a eles próprios.
Mas tentarei dar uma resposta para você.
O petróleo e seus derivados dominam o mercado econômico. Em simples palavras, ‘vale muito dinheiro‘.
Então, quem domina o petróleo, sejam países, grupos de investidores ou donos das companhias petrolíferas, não querem deixar de ganhar com o que gera ganhos para eles. Este é um aspecto.
Mas há outros; dentre eles, o de que tudo hoje, de alguma forma, tem algum nível de dependência dos produtos derivados do petróleo. E quando há dependência, é como se houvesse um vício. E nunca é fácil abandonar um vício.
Mas, sabe de uma coisa, eu acredito que não seja tão difícil assim acabar com uma dependência. Creio firmemente que um bom método para deixar algo de lado, ou um hábito para trás; é criando um novo hábito, melhor, mais saudável e que traz ainda mais benefícios que a pessoa poderia imaginar.
Um exemplo: imagine que uma pessoa queira deixar de comer carne.
Não basta ela simplesmente querer parar de comer carne. Ao fazer isso, logo ela sentirá que falta ‘alguma coisa’.
Mas se ela, ao se propor a parar de comer carne, pesquisa outros alimentos que não estava acostumada a consumir, e descobre que aqueles alimentos, bem temperados, bem feitinhos e combinados com outros são bem saborosos, e ainda apresentam nutrientes alimentares, ela pode dizer: sabe de uma coisa, vou experimentar.
E ao começar a experimentar – com um novo foco, o de criar para si novos hábitos alimentares, a pessoa pode descobrir que aprecia alimentos como leguminosas, grãos, sementes, frutas, feijão, lentilha, grão-de-bico e sementes oleaginosas, como castanhas, amêndoas, amendoim, nozes, gergelim e girassol.
E se, além da nova combinação de alimentos bem temperados , ela descobre que muitos deles são excelentes fontes proteicas e proporcionam vários outros benefícios que ela nem havia pensado, com o tempo, ela nem mesmo se lembrará do que ela deixou de comer. E um novo hábito começa a prevalecer.
Creio que, quando essa mudança de ‘hábitos‘ ocorrer em relação aos combustíveis e fontes de energia haverá ganhos para todos – inclusive econômicos.
Toda nova tecnologia, com o tempo passa a ter processos produtivos e logísticos mais eficientes e passa a custar menos e a ficar mais fácil de ser usada.
Quando os empreendedores e as pessoas em geral perceberem que novos modelos mais sustentáveis são bons para eles, e que ainda gerarão mais lucros – com menos custos, menos desperdícios, mais eficiência energética, menos dependência, menos impactos negativos na saúde, além de criar mais acessibilidade e vantagens para todos, inclusive populações mais carentes e isoladas; então ‘novos hábitos‘ naturalmente substituirão os ‘hábitos atuais‘.
Em termos ambientais, estudos apontam que a substituição dos combustíveis não renováveis por fontes de energia renováveis e sustentáveis é fundamental para o salvamento do meio ambiente.
Opções energéticas para combustíveis
Alguns exemplos de combustíveis alternativos menos poluentes que já existem em muitos países são:
Etanol,
Bioetanol,
Biodiesel,
Eletricidade,
Biogás,
Energia cinética (com energia da frenagem sendo convertida em elétrica)
Nitrogênio,
Energia solar e
Hidrogênio, sobre o qual falaremos adiante.
Creio sim, ser possível acelerar a diversificação da matriz energética intensificando o uso de fontes energéticas e de combustíveis mais sustentáveis em nosso planeta.
E creio que, quando isso estiver acontecendo de maneira predominante no planeta, com novas oportunidades econômicas e de emprego para muitos e com os resultados atingindo níveis muito melhores que o imaginado - para todos e para o planeta também, um novo patamar terá sido atingido pela humanidade, com mais consciência e mais satisfação e com mais harmonia - humana e ambiental.
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Agora, gostaria de adentrar o tema de uma segunda realidade relacionada ao meio ambiente, a qual mencionei no início de nossa conversa.
Na tela ao fundo, apareceu uma imagem de incêndio florestal, com um animal encurralado em meio ao fogo que consumia tudo ao redor. E na parte de baixo da imagem aparecia o título do que ela falaria a seguir.
E, voltando sua atenção ao público em geral, deu continuidade à sua fala.
Realidade 2: Crimes ambientais
‘Vocês sabiam que os crimes ambientais estão no pódio dos crimes mais lucrativos que existem em nosso planeta?
Muita gente vê alguma notícia de queimada ou de desmatamento ou de descarte ilegal de substâncias no ar, na água ou no solo ou alguma notícia de comércio ilegal de animais silvestres ou da identificação de um pesticida agrícola altamente perigoso e – recebendo as notícias de forma fragmentada, não imagina a extensão do que aqueles atos provocam e nem imagina o que é gerado de lucro aos que provocam aqueles danos.
Ignorar que muitos cometem atos ilegais e mesmo criminosos em relação ao meio ambiente é fechar os olhos para uma realidade presente em nosso planeta.
Mas sim! É importante que todos saibam que os crimes ambientais estão entre os três tipos dos crimes mais lucrativos que existem!
Crimes ambientais são o terceiro tipo de crime que mais lucro geram, só ficando atrás dos crimes do tráfico de drogas e da pirataria de produtos.
É importante não ser ingênuo, esquecendo que quem financia esses crimes geralmente não aparece. Assim como funciona com o tráfico de drogas ou com o contrabando de mercadorias, quem está por trás daqueles crimes dificilmente aparece.
Quem mais facilmente aparece é o transportador ou o pequeno infrator e, quando o sistema de controle é um pouco mais eficaz, dá-se um passo, no máximo, na direção de intermediários. Mas, raramente, chega-se aos verdadeiros responsáveis, que patrocinam aquelas ações.
Em relação aos crimes ambientais esse cenário fica ainda mais grave, pois dois aspectos fundamentais ainda não estão estabelecidos, sejam as legislações, que ainda são incipientes e ignoram muitos dos crimes e os sistemas de controles dos países que, em sua maioria, pouco investem em instituições e tecnologias e em formação adequada de pessoas.
Segundo estimativas da Europol ( Agência da União Europeia para a Cooperação Policial), o crime ambiental gera anualmente entre 110 bilhões e 280 bilhões de dólares em lucros ilícitos(1).
Após essa fala, uma jovem, que se identificou como estudante universitária na área de biologia, perguntou:
Como esse cenário poderia mudar?
Ao que a ‘Ambientalista’ respondeu: ‘quando pensamos em possibilidades para combater o crime ambiental organizado, faz-se necessário o entendimento da imensidão do problema.
Enquanto os governos não enxergarem a imensidão do problema, as soluções buscadas focarão em aspectos pontuais. E isso, como se fala em muitos países, funciona como enxugar gelo.
Penso que para se combater o crime ambiental organizado, para começo de conversa, cada país deve ter um Ministério Público especializado em crimes ambientais, deve ter centros de operações com servidores qualificados em quantidade de modo que possam exercitar o acompanhamento e a fiscalização desses crimes, em todas as regiões do país, além de investimento em treinamento na área de crimes ambientais para juízes, promotores públicos, polícia e alfândegas.
Pois sim, com instituições focadas em combater os crimes ambientais e em acompanhar e controlar o que acontece nos vários ecossistemas, com o número adequado de servidores nos níveis federais, estaduais e municipais e fazendo uso de tecnologias que possibilitem um acompanhamento e controle real do que acontece, os governos poderiam ajudar a diminuir os estragos que estão sendo causados.
E isso tudo com a utilização de sistemas de inteligência que detectem ocorrências desse tipo de crime desde seu nascedouro.
Para, em seguida, acrescentar: Além do aparalhamento das instituições, faz-se necessário o fortalecimento de uma cultura voltada à defesa do meio-ambiente, que pode ser desenvolvida nos meios educacionais e sociais de cada país.
Quando os meios educacionais agregarem ensinamentos relacionados à área ambiental, muito dos investimentos em formação de servidores deixará de existir.
Esses ensinamentos devem existir desde os anos escolares iniciais – primeiramente formando jovens cidadãos e cidadãs que aprendam e amem cuidar do meio ambiente e, na sequência de sua formação, em níveis mais adiantados, nos colégios, colégios técnicos e nas faculdades, inserir disciplinas relacionadas ao meio ambiente voltadas às áreas afins.
Por exemplo: nas faculdades de direito, o estudo das leis e dos crimes ambientais.
Outro exemplo é o da engenharia – com suas várias modalidades, estudando e pesquisando tecnologias que visem a preservação da qualidade do ar, da água, do solo e do meio ambiente, em geral. Assim como estudar e pesquisar sobre como reduzir impactos negativos em meio ao desenvolvimento tecnológico em áreas urbanas e rurais.
Essas são apenas ideias iniciais de temas que podem ser inseridos em meio à jornada de formação escolar nos meios educacionais. Certamente, os educadores, em suas várias especialidades poderão pesquisar, organizar e distribuir temas relacionados ao meio ambiente de maneira eficaz. O importante é que essa inserção aconteça. De fato, alguns programas educacionais já o fazem.
É interessante observar que a educação vai além da escolarização, e envolve as famílias, os contextos, os valores e os princípios que são praticados em cada comunidade.
Em termos de educação ambiental, o mais belo exemplo de 'cuidar' que temos - e isso pode ser constatado em todo os nosso planeta, nos cinco continentes, é o exemplo dado pelos povos nativos e originários que ainda habitam os vários continentes.
Matriz Energética Atual
Dando sequência aos temas que planejei apresentar a vocês, agora gostaria de falar um pouco sobre Matriz Energética.
O que é matriz energética?
A matriz energética é o agrupamento de fontes que são utilizadas para a geração de energia.
Cada país tem sua matriz energética, fazendo uso dos recursos que têm à sua disposição, visando atender suas demandas energéticas. Sendo assim, a matriz energética de cada país nos mostra quais são os recursos utilizados para produzir a energia consumida naquele país.
Vou falar um pouco sobre as fontes de energia atuais que são mais utilizadas em nosso planeta; sobre as fontes de energia emergentes e sobre possíveis fontes que, talvez, possam compor a matriz energética no futuro.
Provenientes de Recursos Não Renováveis
Em termos das fontes energéticas que mais utilizamos na atualidade, gostaria de começar lembrando que a maior parte das fontes energéticas atuais em nosso planeta provém de recursos não renováveis, com mais de 80%, que é uma porcentagem altíssima e que envolve petróleo e derivados, carvão mineral e gás natural.
Penso que a matriz energética, de algum modo, apresenta nosso auto-retrato – como humanidade e sociedade. É uma declaração que expressa como nos relacionamos com os recursos que temos à nossa disposição.
E na prática, o que vemos é que a produção energética, em grande parte, está relacionada à utilização de combustíveis fósseis.
Em termos de emissões de gases efeito estufa, o carvão reina no topo e, por incrível que possa parecer, com toda pressão contrária que existe, ainda hoje, há projetos de instalação de novas usinas em andamento, principalmente em países em desenvolvimento, como China e Índia, mas também em países desenvolvidos da Europa e nos EUA.
Fonte a visitar: Global Energy Monitor: organização sem fins lucrativos que acompanha projetos de energia ao redor do mundo
Mas, além do carvão, a predominância dos combustíveis fósseis nos transportes é uma constatação. A utilização do diesel e da gasolina é grande. Tanto a gasolina quanto o diesel são combustíveis fósseis extraídos a partir do petróleo, mas os gases resultantes da combustão do diesel são quatro vezes mais poluentes do que a gasolina.
E, pior, visando obter gás do subsolo, alguns países fazem uso do ‘fracking‘, com fraturas nas rochas do subsolo. Para isso, explosões são provocadas na subsolo, visando fragmentar as rochas para facilitar a saída do gás. Para provocar essas explosões há a injeção de solventes químicos, água e areia sob alta pressão.
A capacidade de poluir com o fracking é 25 vezes maior que a do dióxido de carbono (CO2). É triste ver que tal processo tem sido adotado por alguns países.
Penso que os responsáveis por tal decisão, sejam líderes governamentais, sejam pessoas que concordam com tal procedimento não têm noção do mal que estão causando ao nosso planeta e à humanidade, na qual elas estão inseridas. Esquecendo-se que os prejuízos decorrentes podem afetar a elas próprias ou a seus descendentes; e nisso inserimos toda a raça humana.
Efeitos Colaterais
Quando falamos de combustíveis fósseis, sabemos que eles são emissores de gases poluentes na atmosfera do planeta, e estão relacionados com o efeito estufa e com aquecimento global.
Esse e vários outros problemas ambientais no nosso ‘quintal‘ estão relacionados com escolhas governamentais, com a adoção de opções para a geração de energia ignorando os efeitos desastrosos que ocasionam em nosso subsolo e começam a afetar até mesmo as águas mais profundas dos aquíferos e mananciais naturais, que constituem grandes riquezas naturais que o nosso planeta possui.
Isso sem falar na poluição de nos nossos rios, lagos e oceanos ou nas nossas cidades e na atmosfera do planeta.
Há hábitos que desenvolvemos e consideramos normais que, em verdade, são verdadeiras armadilhas que criamos e demora para perceber que causam danos que podem ser irreparáveis ao planeta.
O palco das decisões ou ‘o palco das omissões’?
O problema é a longo prazo. Mas o que consideramos ‘longo prazo’ pode bater à nossa porta antes do que imaginamos. Há décadas, alertava-se para o perigo do aumento da temperatura da Terra e imaginava-se que isso ocorreria muito à frente, em dezenas de anos. Assim, os acordos climáticos começaram a ser realizados, com metas sendo traçadas com os países declarando intenções e assumindo que fariam a sua parte.
O que tem ocorrido?
Poucos países têm cumprido com suas metas e o que vemos na prática é o nosso planeta agonizando em meio a tragédias climáticas, com florestas e milhares de espécies de animais e plantas sendo dizimadas e com pessoas em todo o planeta sendo afetadas por ondas de calor ou de frio, estiagens e secas, incêndios florestais, chuvas devastadoras que causam enchentes e inundações, deslizamentos de terra, vendavais, ciclones, tornados e furacões.
Tudo isso que está acontecendo atualmente poderia ter sido evitado, ou ao menos atenuado, caso os países que assinaram aqueles acordos tivessem feito sua parte. Na prática, o aumento da temperatura que aconteceria no ‘longo prazo’ chegou antes e já faz parte da realidade planetária.
Mas o mais grave de tudo é que alguns dos principais países, que se propõem a liderar o nosso planeta, conscientemente, se opuseram e ainda se opõem a adotar várias das medidas propostas naqueles acordos, simplesmente ignorando que, ao fazerem isso, eles estão, não apenas intensificando os problemas do mundo atual, mas também estão aniquilando qualquer chance de sucesso de suas próximas gerações.
Na prática, pode-se dizer que a omissão de líderes e a falta de investimentos no trato, cuidado e controle relacionados ao meio ambiente – e isso envolve a contratação, formação e desenvolvimento de servidores nas áreas ambiental e climática provocaram a enorme lacuna entre promessas (não cumpridas) e a realidade atual.
Assim, a causa das crises climáticas atuais não tem nada de natural. Muitos dos grandes responsáveis pelos eventos catastróficos em série que o nosso planeta experimenta ainda se encontram no palco das decisões, ou não seria o caso de se dizer: no palco das omissões?
Realidade 3: Boas Perspectivas
Agora, eu gostaria de mudar o foco de nossa conversa. E adentrar algumas perspectivas que são muito boas e muito me agradam. Suas aplicações são bastante viáveis e dependem apenas de como a sociedade planetária agirá em relação a elas.
O lado bom das novas perspectivas!
Agora eu gostaria de falar com vocês um pouco sobre o outro lado – o das boas perspectivas que existem e que podem nos ajudar na transformação de nosso planeta em um lugar melhor para viver.
Fontes Energéticas Provenientes de Recursos Renováveis
Os físicos – e também os místicos, costumam dizer que tudo no mundo é energia. Tudo que existe é composto de energia e a energia se apresentam de formas variadas.
A energia elétrica é uma forma de energia que é utilizada no planeta todo em diferentes situações. E a geração da energia elétrica ocorre de formas distintas. As principais são: Hidrelétrica, Eólica, Solar, Nuclear, Combustíveis fósseis, Biomassa e Geotérmica.
Ao conjunto dessas formas de geração é dada a denominação ‘Matriz energética’. E vou focar na Matriz Energética proveniente de recursos renováveis. Ou seja, vamos falar das fontes de energia renováveis, que são abundantes e apresentam baixos riscos ambientais.
De início, gostaria de falar um pouco sobre fontes energéticas que contribuem para o caminho da descarbonização e da sustentabilidade.
São fontes de energia que temos à nossa disposição, cuja utilização pode transformar nosso planeta em um planeta muito mais saudável e economicamente mais viável, com benefícios a todos.
Primeiramente, penso que, na maior parte do planeta, principalmente em países com menos recursos financeiros, não se deveria pensar na busca do modelo energético perfeito. Creio que o que tem que ser buscado é o modelo mais adequado para cada realidade, que seja mais sustentável e cause menos impacto ambiental.
Num mesmo país, conforme a região, há uma variedade de cenários que são bem diferentes entre si. Conforme a região ou a realidade local, sempre há algumas escolhas que podem ser melhor que outras.
Para as populações mais pobres, o foco deveria estar no aspecto de utilizar-se fontes de energia que sejam renováveis – como o vento ou o sol, por exemplo e sejam de fácil manutenção e que esta tenha baixo custo e, como regra fundamental, não causem impacto ambiental.
Já para países desenvolvidos ou em desenvolvimento, a busca por substituição de fontes energéticas não renováveis, como petróleo, carvão mineral, gás natural, etc., é uma obrigação, sob pena da autodestruição de nosso planeta.
Energia Eólica
Ao fundo apareciam belas imagens; primeiro de uma fazenda solar, em meio a montanhas com o céu de fim tarde, depois um barco a vela no oceano
A maravilha da energia sendo gerada pelo vento. A imagem é harmoniosa, por si. Sentem a maravilha que é a energia do vento sendo transformada em energia útil, com os aerogeradores produzindo eletricidade ou moinhos de vento produzindo energia mecânica? Visualizem-se em um veleiro no mar, sintam a brisa em suas faces e observem o vento impulsionando as velas do barco.
É uma boa sensação, concordam?
A eletricidade sendo gerada pela força do vento é conhecida como ‘energia eólica‘.
Há vento em quase todos os lugares. A utilização racional da energia eólica é uma possibilidade que pode ser adotada em áreas remotas ou por pequenos produtores sem afetar outros interesses, seja a simples manutenção da natureza, seja utilizando o local para produção agrícola.
É um tipo de geração energética que é adaptável a quaisquer terrenos, podendo ser usada em áreas desérticas, montanhas; e pode ser inserida em locais com outros aproveitamentos da terra.
Também pode ser utilizada nos oceanos, no que é conhecido como energia eólica offshore.
Em relação à energia eólica, há inúmeras vantagens: ter como fonte fonte o vento é a primeira delas; os custos de manutenção são relativamente baixos; a eficiência de conversão do sistema é outro atrativo; o impacto ambiental é mínimo, comparado às formas convencionais de geração energética atuais; a instalação é rápida; a ocupação de espaço é baixa; pode ser utilizada em conjunto com outras fontes limpas como a solar e, um aspecto importante a considerar, o custo de instalação é relativamente baixo.
É um modelo energético sustentável, uma opção de geração energética muito interessante, inclusive para pequenas comunidades, até mesmo para residências individuais, principalmente em regiões de difícil acesso, distantes ou isoladas.
Ou seja, a energia eólica é um tipo de geração energética que pode ser aplicada onde quer que seja, com baixo custo de manutenção, não poluente e de baixo impacto ambiental.
Tudo que é necessário é ter vento.
Energia Solar
Sem o Sol não haveria vida em nosso planeta. De alguma maneira, o sol é a fonte primordial de quase todas as formas de energia em nosso Planeta.
A energia solar tem sido uma das formas mais conhecidas de energia limpa que têm sido utilizadas.
Os principais tipos de aplicações da energia solar são: ‘aquecimento de água’, ‘geração de eletricidade’ e uma terceira forma, que é menos popular, que é a ‘geração de vapor de água.’ .
O aspecto essencial é que a energia solar é uma fonte de energia renovável e limpa, seja para o aquecimento de água, seja para fornecer eletricidade a residências, clubes, hotéis, indústrias, empresas em geral, iluminação pública, irrigação e e comunidades.
Energia Solar para o aquecimento de água
A utilização da radiação solar para o aquecimento de água é o tipo mais simples de aproveitamento da energia do sol. Sua aplicação pode se dar em residências, clubes, hotéis, piscinas e mesmo em indústrias, para vestiários, refeitórios (cozinha industrial) e processos industriais como aquecimento de água para caldeiras industriais por exemplo.
O processo é baseado na utilização de coletores solares, que transferem o calor dos raios solares para a água, aquecendo-a. A partir daí a água pode ser armazenada em reservatórios ou em piscinas, quando o propósito for aquecer a água de piscinas.
Energia Solar para Geração de Energia Elétrica
Um outra forma de uso da energia solar se dá com a utilização de placas fotovoltaicas [Nota], que são painéis/placas/coletores solares que fazem a captação da radiação solar e fazem a sua conversão em energia elétrica, que pode ser aproveitada em casas, prédios, indústrias, etc. A geração pode se dar de forma individual ou em Fazendas Solares.
[Usar como Nota]
Essa conversão é realizada pelas chamadas células fotovoltaicas que faz com que os raios de sol interajam com os átomos dos painéis coletores solares, gerando incialmente corrente elétrica fotovoltaica que é uma corrente contínua (DC). Por meio de inversores a corrente contínua é transformada em alternada.
Funciona como se tivéssemos uma mini usina de geração de energia elétrica em casa ou no caso das fazendas solares, nos espaços utilizados para tal.
Com a finalidade de geração de energia elétrica, são utilizadas células fotovoltaicas que são as responsáveis pela conversão da energia solar em eletricidade. Sendo que os sistemas fotovoltaicos podem, se desejado, ser conectados às redes elétricas convencionais.
A utilização de energia solar vem crescendo de forma significativa em muitos países. Atualmente, China, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Índia, Austrália, Itália, Brasil, Holanda e Coreia do Sul são os países com maior capacidade instalada de energia solar, mas mesmo estes países podem fazer muito mais e melhor em relação à disseminação da energia solar em seus territórios.
ENERGIA DO FUTURO
A base da matéria são os elementos químicos. Todos lembramos dos elementos que compõem a tabela periódica nos estudos de química, ok?
Na tabela periódica que todos nós estudamos na química, o hidrogênio tem um número especial, lembram qual é?
Logo uma jovem da plateia disse: ‘um‘!
Ao que a Ambientalista acrescentou:
Interessante, não acham? É o número que vem na frente de todos os outros. E o hidrogênio é o primeiro da lista de elementos químicos, o que tem o número ‘1’. [Nota]
[Nota] Massa atômica do hidrogênio: ‘1 g/mol’
Bem, muitos especialistas e estudiosos do tema da energia em nosso planeta apontam a utilização do hidrogênio como um excelente caminho a ser adotado como fonte de energia para um futuro saudável e sustentável.
De fato, o hidrogênio é o elemento mais abundante no universo, constituindo aproximadamente 75% da massa elementar do Universo. Imaginam isso? Três quartos da massa elementar do universo é constituído por hidrogênio.
Pensem na água, qual a fórmula molecular dela? H2O – aí está o hidrogênio.
Pensem no metano – CH4, aí está o hidrogênio.
Verão que o hidrogênio está presente em vários compostos químicos
E, olhando especialmente para as crianças da primeira fila do auditório, disse:
Falo isso aqui, especialmente para os mais jovens da plateia, que farão o nosso futuro. Pensem no hidrogênio como fonte de energia para o futuro!
Comecem a pesquisar sobre isso. Apesar de alguns cientistas terem dado atenção ao tema, ainda é pouco se sabe sobre o assunto. Mas sabe-se que, no mínimo, o hidrogênio poderá vir a ser utilizado para produzir eletricidade e combustível.
Mas não se limitem apenas ao que é conhecido até hoje sobre o uso do hidrogênio, imagine-se como um cientista que vai desvendar o futuro, que vai descobrir coisas que hoje ainda não é conhecido.
Dentro do que se conhece sobre o assunto, os cientistas concluíram que não é qualquer hidrogênio que caracteriza o grau de sustentabilidade do gás. E em relação à utilização do hidrogênio como combustível, com o conhecimento adquirido pelas pesquisas que temos até o momento, a produção do hidrogênio combustível depende da fonte de energia utilizada.
De acordo com a fonte de energia aplicada na sua produção, há a classificação utilizando diferentes “cores”.
O hidrogênio cinza é gerado a partir de combustíveis fósseis.
O hidrogênio azul é gerado com a utilização de gás natural com a captura e armazenamento de carbono.
Hidrogênio Verde
E há a geração realizada a partir da eletrólise, na qual não há a emissão de carbono – é o denominado hidrogênio verde.
Observe-se que a energia inicial para a realização deste processo deve, necessariamente, derivar de fontes renováveis para que o combustível seja classificado nesta categoria.
É por essa razão que os estudiosos do assunto veem este tipo de combustível como possibilidade real que minimize tanto quanto for possível a emissão de CO2.
Fica aqui a sugestão para aqueles que se sentirem tocados: como tornar viável a utilização do hidrogênio como fonte energética?
Como reduzir o impacto ambiental?
Despoluir os corpos d’água, como mares, rios, córregos e lagos
Fazer o reflorestamento das áreas desmatadas;
Desenvolvimento sustentável;
Usar os recursos naturais de forma consciente, principalmente os não renováveis;
Incentivar o uso de recursos renováveis como fonte de energia;
Conscientizar a população e a futura geração sobre a importância de preservar o meio ambiente.
Políticas Públicas
Outro aspecto a ser considerado é que, além da importância dos benefícios para o meio ambiente, é o dos grandes benefícios que podem ser gerados para as populações mais carentes e mais desprovidas de recursos ou mesmo aquelas distantes de redes elétricas, se os governos se propuserem a estabelecer programas de disseminação da Energia Solar ou Eólica como meio de fornecimento de energia elétrica para tais populações.
A adoção de políticas públicas neste sentido mudaria, em muito, as realidades das populações mais carentes e colaboraria para o atingimento de metas ambientais mais salutares.
Sobre Leis Ambientais
Dever humanitário
Um aspecto interessante a observar é que as leis de Direito Internacional Humanitário estabelecem normas para a defesa dos cidadãos como a proteção à vida, à integridade física, e estabelecem garantias judiciais fundamentais a todos. São direitos e deveres humanitários que todos os países se comprometeram a cumprir.
Normalmente, as pessoas relacionam os direitos e deveres humanitários a aspectos relacionados às guerras e violência. Pois bem: a proteção do meio ambiente e a adesão à Matriz Energética limpa deveria ser também classificado como um dever humanitário.
É super importante a criação de leis que ajudem a preservar a natureza, mas tão importante quanto a existência das leis é a sua aplicação.
Há vários países que estão avançando bem em termos de legislação, mas a maioria ainda está muito atrasada em relação ao controle e aplicação das leis na prática. Este é um aspecto crucial para que haja sucesso em termos ambientais.
Para tal, há a necessidade de ampliação de órgãos de controle ambiental e sua integração com as demais instituições que já existem.
Isso significa tanto ter número adequado de servidores, quanto qualificar estes servidores. Ou seja, a solução envolve o aspecto quantitativo e qualitativo. E isso não deveria ser encarado como novos custos a nenhum país, mas sim um investimento que trará lucros e benefícios para os países não por um mês, ou um ano, mas para todo seu futuro.
CONCLUSÃO DO MINILIVRO A AMBIENTALISTA – A SER FEITA !
Notas:
[1] – Imagem que ficou conhecida como Blue Marble (“O Mármore Azul”) . Uma das fotografias mais icônicas da Terra, feita por um astronauta do espaço. Foto tirada em dezembro de 1972 , durante a última missão tripulada da Nasa à Lua. A NASA credita a fotografia, tirada a uma distância de aproximadamente 45.000 km da Terra, a caminho da Lua, a toda a tripulação da Apollo 17.
Para ver a imagem em seu tamanho original visite o site: https://go.nasa.gov/3VDWmg1
[1] -Fonte: https://www.dw.com/pt-br/o-negócio-multimilionário-dos-crimes-ambientais/a-63483311#:~:text=A%20Interpol%20estima%20que%20organizações,mais%20brutal%20é%20o%20negócio.&text=%22A%20brutalidade%20e%20o%20lucro,ambiental%20são%20difíceis%20de%20imaginar.
[2] – Estudos conduzidos por pesquisadores do Instituto Potsdam para Pesquisa sobre o Impacto Climático (PIK)
Sobre o PIK:
Conforme o Wikipedia: Instituto Potsdam de Pesquisas sobre o Impacto Climático (em alemão: Potsdam-Institut für Klimafolgenforschung – PIK). O PIK é um Instituto dedicado a questões científicas nas áreas de mudanças globais, impactos climáticos e desenvolvimento sustentável. Classificado mundialmente entre os think tank de topo, é uma das instituições de pesquisa de liderança e parte de uma rede global de instituições científicas e acadêmicas trabalhando sobre questões questões ambientais. É um membro da Leibniz-Gemeinschaft, cujas instituições realizam pesquisas sobre assuntos de grande relevância à sociedade.foi fundado em 1992 por seu atual diretor, Hans Joachim Schellnhuber. Cerca de 400 pessoas trabalham no instituto, localizado no Telegrafenberg em Potsdam.[1]
Fonte Aquíferos: https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-ambiente/13-dos-aquiferos-do-planeta-estao-ameacados/
[3] Artigo da BBC: ‘As surpreendentes fontes de gases do efeito estufa‘
Em breve, Capítulo X aqui no site.
Próximos Capítulos de ‘Ouvindo as Estrelas’ a serem publicados na sequência
Livro: ‘Ferhélin, Ouvindo as Estrelas’
Autor: H. S. Silva
Capa do livro
“Ferhélin, Ouvindo as Estrelas”
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