“Quantum”: ousadia além da imaginação cartesiana.
A humanidade, dentro da história “conhecida”, passou por várias idades. Mais recentemente passamos pela idade moderna, estamos na idade contemporânea. Transformações estão em processo, um novo salto de consciência é esperado, como?
Quando em meados de 1600, Descartes alinhavava suas idéias e Newton estruturava a base da ciência moderna com a formulação de suas visões de matemática e física, o que representavam eles?
Na verdade, toda a humanidade.
Eles eram pioneiros, na época.
Em essência eles estavam abrindo o caminho para algo que tinha que ser alcançado por todos.
A mecânica clássica e o pensamento cartesiano eram, como se mostraram, por quatro séculos, necessários à caminhada que viria e na qual estamos até hoje.
O tempo passou. Hoje, bem hoje o fato é simples: já estamos numa nova etapa desta caminhada!
A questão é compreender que em tudo e em todas as mentes, começam a borbulhar vislumbres de algo novo, que atrai a atenção para uma nova realidade, que está sendo percebida; para muitos ainda com confusão, pois tenta-se racionalizar algo completamente novo com uma visão antiga, que ainda não “percebe” o que estaria para acontecer.
Mas está acontecendo e agora.
Querer entender isso só com a razão de quatro séculos atrás seria querer que enxergássemos os elétrons a olho nu.
Eles existem, mas não são visíveis sem instrumentação adequada.
A tendência de tentar basear os pensamentos numa realidade antiga que é nos “conhecida” e nos dá a sensação de conforto em nossas “consciências” é um engano que cometemos, por desconhecer o novo que se apresenta e se revela.
As leis da inércia e da ação e reação já foram novidades, mas deixaram de ser.
A luz que ilumina a humanidade mostra algo novo, que transformará nossas vidas – e algo me diz que será para melhor.
Muito tempo se passou para a ciência ocidental ir em direção à espiritualidade. Isso começou a acontecer com a Segunda Lei de Newton, que formulava a lei do Karma através do entendimento da ação e reação.
No início do século XX, Max Plank surgia com o que hoje é conhecido como teoria quântica. Einstein acrescentava a teoria da relatividade. Outros se somaram a eles.
Mas em termos reais, quem, de fato, alcançou essas novas luzes?
Na prática, somente alguns cientistas ou estudantes de algumas, muito poucas, áreas de estudo na universidade.
Enquanto qualquer estudante que pretenda estudar em uma universidade tem que ter acesso a conhecimentos das Leis de Newton como pré-requisito, para entrar numa faculdade e aprende de acordo com métodos cartesianos, quem, hoje em dia, chega a ter acesso ao que Plank e Einstein trouxeram de novo?
E vejam que estamos na segunda década de um um novo milênio!
O fato é que as realidades dependem da visão e do ponto de vista de quem as vê, mas quem está vendo o que há de novo?
Sem dúvidas, o desenvolvimento tecnológico mostra que há especialistas na universidade ou indústria atentos a isso.
Em termos de tecnologia isso é incontestável e é apenas o começo.
Se, de um lado o novo está se estabelecendo com a utilização das novas “leis” científicas nos meios tecnológicos, onde fica o pensamento popular?
As universidades têm especialistas, cientistas, mas, esses em geral, não são os que estabelecem os requisitos e programas e nem mesmo participam de estudos visando a criação de uma nova estrutura acadêmica, que se faz necessária.
A renovação é necessária: não simplesmente a reorganização do que existe, mas o “novo” tem que ser alcançado!
A “onda” vibracional impulsiona nessa direção e os mais sensíveis sintonizam com isso, em algum nível mas, quem está conduzindo ou dirigindo as estruturas organizacionais existentes?
Os cientistas (os “genuínos” e não os burocratas da ciência), os artistas (alguns) e certas áreas “alternativas” estão vendo isso, mas … e o resto?
A televisão é algo sério. Sua tecnologia está sendo aprimorada em direção ao novo mas, e a programação, em que direção está indo?
O novo é novo, isso deve ser assimilado, o novo não é a reorganização do velho!
O novo nos leva a sair da linha de pensamentos a que estamos acostumados e isso implica em insegurança, se pensado na maneira cartesiana. No entanto leva a crescimento, ao imaginável se tornar possível nas “leis” do que há de novo.
A passagem da mecânica clássica à teoria quântica está acontecendo praticamente no campo da ciência, e isso também vai ocorrer no campo humano, social, filosófico, mental e espiritual.
A velocidade está intensa, há a sensação de que tudo está acelerado. Será apenas sensação?
O interessante é que as ondas energéticas do mundo influenciam o pensar e o agir, criando padrões coletivos e tendências que fazem o mundo seguir em determinada direção.
Mudança é a chave, transformação e desapego de antigos padrões de pensar e agir são combustíveis para podermos acessar o “novo”.
O novo contém a lei da simultaneidade, a possibilidade de não depender do “antes” e ir além o “depois” e, simplesmente, atingir o “possível imaginado” que se materializa.
Isso implica em algo diferente, vamos dizer assim, do que pensamos hoje.
As doenças, por exemplo, se constróem gradualmente, com hábitos no agir e no pensar incorretos. Caso contrário, não haveria doenças.
As curas se dão gradualmente, com tratamentos e remédios que raramente fortalecem a pessoa. Matam a doença ou na maioria das vezes, os sintomas. Quando conseguem a cura efetiva, o tempo de recuperação é lento, por quê?
No “novo”, com métodos novos, que já estão aí, batendo à porta de nossas vidas e a ponto de instalar-se no planeta, a teoria diz que o “presente” é possível, sem depois ou antes.
O tempo válido é o agora, sem antes ou depois.
Viver sem considerar o antes ou o depois é possível?
Não no entendimento da Segunda Lei de Newton. Não de acordo com a lei da ação e reação.
A vida como seqüência de eventos ou fatos continua a existir, mas a novidade é a independência entre eles.
A aceleração que muitos dizem sentir no passar dos anos, dos dias etç. é uma amostra, ainda grosseira, disso.
O momento foi, é e será o agora.
Em termos simplificados a que isso concorre?
No nível dos sentimentos
– Não haverá sentimentos de culpa, não haverá rancor, não haverá ódio. Sentimentos de paz alimentarão a humanidade, a essência básica de paz!
O novo aí reside!
“Como mudar”, como chegar lá?
Transformação ! Padrões de sentir, baseados no passado (rancor, mágoas) ou no futuro (expectativas, medo) devem ser transformados, devem ser deixados do lado de fora, não mais dentro de nossas mentes e o novo deve ser nutrido.
A semente dos sentimentos e de suas raízes e frutos é nossa religião original, a paz!
É com a paz que temos que efetuar a “religação” primordial.
Ter a paz como “religião” que pode ser comum a todos os seres, uma religião independente de dogmas, crenças ou fontes externas.
O amor é fruto da paz. A felicidade e todos os sentimentos positivos são frutos do sentimento mais genuíno que existe, que é a paz.
A paz é o perfume que dá a fragrância ao “novo”.
É um perfume sutil mas que eleva o campo vibratório em todo o ambiente interior e possibilita o despertar de um potencial interior que poderíamos dizer que é um gigante adormecido dentro de nós, um gigante que habita cada ser e ali está para ser útil a cada um de nós.
Este gigante é a intuição que, despertada, amplificará as nossas habilidades e capacidades a um nível inimaginável.
No nível dos valores
– Valores, fundamentados não nas realidades aparentes e muitas vezes limitantes, mas baseados na verdade mostrada pelo coração, através da expressão da intuição.
Desde a ascensão dos defensores dos sofismas, tudo tem sido passível de ser defendido, mas quando o ser está sintonizado com o presente e não com o passado ou com expectativas em relação a aspectos do futuro, e estando preenchido pelo sentimento de paz, a perspectiva se altera na essência, se aproximando daquilo que pode ser chamado de Verdade.
A verdade é alcançada, e sem interesses, é simplesmente vivida.
Quando isso acontece, os valores tornam-se simples, mas poderosos.
O respeito não se manifesta apenas nas palavras ou nos gestos, mas no pensar, no sentir, no compreender, no olhar, no respirar, no beber água, no alimentar-se. Ele se manifesta no próprio ser.
Os valores são reais, genuínos e transparentes, e não “maquiados”. O novo torna isso possível.
Os valores não são independentes. Ao contrário, os valores como os “conhecemos” formam um conjunto único e total sem partes faltantes ou mais fracas. O todo é o um e o um compõe o todo, sendo que a conjunção dos valores é mais que a simples soma das partes: é como se a conexão entre eles amplificasse sua manifestação.
É a manifestação fractal tomando lugar dos crescimentos lineares ou das progressões geométricas. Onde a simplicidade genuína se manifesta isso é facilmente perceptível.
No nível da Saúde
As doenças começam no espírito e terminam no corpo.
Essa caminhada só se torna possível pelo fato do ser humano ter se esquecido que é espiritual, em essência.
Na medida em que a espiritualidade genuína, e não necessariamente vinculada a religiões ou propalada por linhas diversas, começa a ser praticada, o estado de saúde da pessoa começa a ser positivo.
O novo está no fato da cura poder ser imediata.
Se falassem que uma cirurgia de miopia poderia levar dois minutos ou menos, o que diriam há algum tempo, não muito distante?
Mas essa cura que está se apresentando desde o fim do Século Vinte está ainda usando apenas tecnologia, e aí vale considerar que muito dessa tecnologia já está usando conceitos do “novo”.
Na medida em que esse “novo” também passar a ser usado e integrar o dia a dia do pensar, do sentir e do agir, naturalmente as doenças deixarão de se manifestar.
Serão corrigidas ainda no campo sutil e, mesmo que chegarem ao físico, elas poderão ser eliminadas de imediato, apesar de, pessoalmente, entender que nem isso será necessário.
Saúde física, mental e espiritual, sem guerras, sem armas e sem preocupações: isso é possível já!
Requer mudar os padrões de pensar e agir. Isso estará acontecendo com toda a humanidade, quando o novo tiver se estabelecido.
Mas o fato é: para que esperar para praticar o novo?
A ciência não está esperando, está tentando, buscando e experimentando.
Quanto tempo levou para a mundo “agrícola” perceber que havia entrado na era “industrial”?
Estamos com o novo já entre nós, começando a se fazer notar através de “insights” que podem ou não ser levados em consideração.
Por que não experimentar?
Estando num mundo que ainda baseia tudo no antigo, ousadia é necessária, primeiro para dar o primeiro passo e, depois, para começar a assimilar o processo de transformação e fazer parte dele.
O “novo” não implica em regras pré-concebidas ou requisitos de vínculos com grupos ou filosofias.
O novo é novo, e portanto, sempre original.
Hoje, ir além do que a imaginação cartesiana pode atingir, significa inovar.
Lembrar isso ajudará a mente a aceitar as mudanças e a escutar as novidades do coração.
Sob o brilho da luz do inédito:
A lei de ação e reação perderá o sentido.
A lei do Karma, deixa de valer linearmente, como é conhecida hoje, havendo a intensificação dos efeitos, independente dos fatos geradores em si, mas dependentes da qualidade e intenção e não de esforços e reação. Deixa de haver proporcionalidade.
O sentimento de culpa deixa de refrear o progresso da alma.
Ao momento presente será dado o merecimento que a sabedoria reserva a cada atitude.
Deixam de valer mágoas, ressentimentos, doenças, expectativas e medo.
Deixam de existir, porque só se manifestam quando não há comprometimento com a intenção.
A base para o novo é a paz interna, externa e inter-cambiável.
As curas podem ser instantâneas. O milagre está no novo, e não tem nada de milagre: é a lei do “tornar possível”, presente no novo.
O desapego torna-se a regra natural no novo mundo quântico.
Deixam de se manifestar sentimentos de posses, de controle e de domínio das pessoas e das informações, assim como do conhecimento. O amor estará presente, sem apegos, preenchendo as relações, regenerando sentimentos e elevando consciências.
O sorriso estará presente na alma, assim como a compaixão, a luz e a vontade de viver!
Autor: Herbert Santos Silva
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