Despedida do esportista Wlamir Marques.
“O maracanãzinho estava lotado. Era um publico vibrante que torcia pela vitória do Brasil naquele campeonato mundial de basquetebol, no ano de 1963, no Rio de Janeiro. A seleção brasileira estava bem preparada para disputar o mundial. Em um ano de treinamento, havia ganhado o campeonato sul-americano e um vice pan-americano perdendo apenas para os Estados Unidos.

Naquele ano de 1963, o Brasil vinha vencendo todos seus adversários, faltava apenas Estados Unidos e União Soviética …”
O jogo da vida de Wlamir Marques foi aquele contra os americanos. Foi um jogo nervoso e com um certo equilíbrio. Mas, aproveitando as poucas falhas do adversário, os brasileiros, comandados por Wlamir, chegaram a uma vitória por 87 a 82.
Foi um delírio. A quadra foi invadida, todos os jogadores choravam e fazia uma festa indescritível. Wlamir não sabia o que fazer, chorava e sorria ao mesmo tempo. No jogo seguinte, o Brasil também venceu a União Soviética e se sagrou bi campeão mundial de basquetebol.
fonte: http://www.museudosesportes.com.br/noticia.php?id=2084
O texto que vocês leram acima é um depoimento de Wlamir ao Museu dos Esportes e tem o título: Wlamir Marques – Meu dia de glória.
É isso, o basquete masculino brasileiro já foi bi-campeão mundial.
Sim, não é sonho ou devaneio, é verdade. Aconteceu em 1959 e 1963, quando o Brasil tinha um time de astros que – se em um país que respeita seus ídolos passados, seriam conhecidos e reverenciados para sempre.
Para representar aquele timaço, que deveria ser lembrado sempre por quem aprecia esportes, lembramos Wlamir Marques, que se despede de nós aos 87 anos de idade. Um senhor que nos últimos tempos fazia parte do time de comentaristas da ESPN. Quando ouvia o senhor Wlamir Marques comentando algum jogo de basquete, lembrava de que se trata de uma lenda viva no mundo do basquete e que, além desse aspecto, trata-se de uma pessoa com uma postura moral exemplar.
Ele tem quatro medalhas de mundiais de basquete, sendo duas de ouro e duas de prata, além de dois bronzes olímpicos, um nos Jogos Olímpicos de Verão de 1960 e outro nos Jogos Olímpicos de Verão de 1964. Precisa mais?
É, esse senhor foi um tremendo jogador de basquete, e brasileiro!
Fica aqui o registro de sua despedida do plano físico e o profundo respeito a este astro do basquete mundial, que além de craque sempre se caracterizou pela liderança nata e postura solidária, em quadra e fora dela.
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