Dançando objetivamente num mundo subjetivo

Dançando objetivamente num mundo subjetivo

— Dentro da visão oriental, a postura silenciosa e observadora e a sensibilidade do espírito fazem parte do caminho natural para as buscas. 

Ferhélin e a Menina Mestra ouviam atentas as palavras de Monja Tibetana. 

O ocidental procura verbalizar tudo. O questionamento é parte do seu modo de viver e acaba direcionando suas escolhas por um prisma de individualismo. 

O oriental aceita o que vê e procura contemplar o todo.

O ocidental tem como método a objetividade, despreza o valor da subjetividade, que é rica e inspiradora, enquanto a subjetividade é vista com olhos de desconfiança.

— Qual dos dois está certo? — perguntou Ferhélin.

— Não sei dizer se há um certo e outro errado. Entendo que cada um segue a sua natureza. Sinto que agregar o “outro lado” seria saudável para ambos. 

Acredito que os ocidentais precisam perceber que a objetividade e o individualismo, sem levar em consideração o todo e suas interrelações, podem ser danosos à natureza e ao ser humano.

É fundamental que haja uma abertura à integração e à percepção do todo.

dançando objetivamente num mundo subjetivo