Qual é o seu sonho?

Qual é o seu sonho?

Qual é o seu sonho?


A escolha do nosso papel no mundo seria apenas nossa?
De tudo que imaginou, viu ou ouviu;
dentre tudo, qual seria a sua escolha?

O que você escolheria como função, profissão ou papel?
Qual o seu sonho – aquele que reside dentro de você, lá no fundo?
Como você se vê nele?
Como você se enxerga em seu sonho de vida?

Não importa sua idade, não importa o tempo,
importam sim suas experiências, seus sonhos, seus ideais;
se tivesse uma escolha a fazer, em termos de papel neste planeta,
um papel definitivo, o que escolheria para você?
Bem, o poder desta escolha…você tem!
Depende apenas de você fazê-la ou não!

Tentando ser o que sonhamos,
descobrimos, ao mesmo tempo,
fascínio e, também, o quão distante estamos
de algo que deveria ser inerente;
apenas ser… sem se preocupar
em ser algo ou ser alguém.

O que ser ou quem ser?
Estas não são as atenções que deveriam estar presentes em nossas mentes e intelectos.
A prática do momento deveria ser… apenas ser,
algo que raríssimas pessoas atingem.
Pensar nesta prática pode nos induzir a uma pergunta profunda:
será que o foco do nosso entendimento de vida está correto?
Está no principal, no que realmente interessa?
O quanto nossa atenção vai no ser?
‘Eu sou um engenheiro’ ou ‘eu sou um pensador’ ou tantos outros ‘eu sou ….’.
Mentiras?
Não seria esta a palavra, ilusões talvez.
Mas, de fato, onde está o nosso foco?
Não seria o momento de aprofundar a essência,
prática, entendimento e seja o que for,
e tentar mudar o foco,
e ao menos ver a diferença?

Eu sou … apenas, sem nada além.
Isso muda a referência toda, todos os conceitos.
Por exemplo, que interesse teria analisar o passado ou o futuro,
enquanto experimentando, vivendo esta essência: ‘Eu sou’?
Que interesse haveria em comparar ‘papéis’ desempenhados no mundo?
Que importaria em dizer se sou ‘apresentador de telejornal’ ou ‘bancário’
ou ‘professor’ ou um ‘pundit’ (erudito)?

Essas análises e comparações não seriam relevantes, pois o foco – no ‘ser’,
mudaria completamente nossa percepção e, consequentemente,
mudaria também, a importância que damos à nossa visão e ao nosso entendimento.
O aspecto importante estaria em vivenciar, usufruir, ou seja, apenas ‘ser’.

Como?
Apenas sendo!
‘Eu sou’… apenas isso. Sem adereços, qualificações, categorias, etc.
Todo o resto seria consequência, seria resultado.
Pense nisso, faça uma experiência… sinta e tente
veja a diferença, sem intelectualizar e analisar,
apenas ser…
Não interessam o quê, o ontem, nem o amanhã,
nem outros ou o que pensam.

Essa prática, pode nos dar algo que parece perdido
para muitos… o momento presente… vivido, preenchido, sem medos,
sem racionalizações sobre o passado, nem com pensamentos do futuro.
Apenas ser… tão simples… e tão maravilhoso…

Será que, em algum momento, a humanidade
não teria trocado o foco do que significa viver?

E não seriam os papéis e as ações meras vestimentas
para expressar uma energia toda especial que faz com que cada um exista?
Não teria havido uma inversão de valores e conseqüente perda do foco principal?
Ansiedade, medo, mentiras… de onde surgiram?
Por que se mantêm?

‘Eu sou’… tão simples, tão profundo e tão completo.
Apenas ‘ser’… tudo o mais… inclusive o saber, emergirá daí,
não como um objetivo buscado, mas como um resultado alcançado.

‘Sou o que sou’, não importa como me chamem, como me vejam
ou como se relacionam comigo, ou o que façam em meu nome,
apenas ‘sou o que sou’.
Quem teria dito isso?
Deus teria,
penso eu.

A beleza vem de ser, completo e totalmente, não importa o que
nem quem. Se cristal, se uma flor, se um fruto, uma ave, um animal ou …
um ser humano.

A beleza se perde quando o sentido da existência se perde,
ou seja, deixa-se de “ser” você mesmo e começa-se a tentar
“ser” algo, ou outros ou o que seja, o que importa é que o sentido de ser
deixou de se manifestar.

Para refletir:
‘Ser ou não ser, eis a questão’?*Fica aqui a sugestão para praticar: apenas seja!Boas reflexões e boas práticas!

Reflexão: Herbert Santos Silva
Site: intuicao.com
*Célebre frase pronunciada por Hamlet – William Shakespeare