Lembranças de Manoel de Barros

Lembranças de Manoel de Barros

Lembranças de Manoel de Barros

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Em um 13 de novembro, em 2014, partia Manoel de Barros.

Viajemos em suas palavras, visitando um de seus poemas:

Retrato do artista quando coisa

A maior riqueza
do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto
sou abastado.
Palavras que me aceitam
como sou
— eu não aceito.
Não aguento ser apenas
um sujeito que abre
portas, que puxa
válvulas, que olha o
relógio, que compra pão
às 6 da tarde, que vai
lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai. Mas eu
preciso ser Outros.
Eu penso
renovar o homem
usando borboletas.

Lembremos parte do que Manoel de Barros nos deixou:

• 1937 – Poemas concebidos sem Pecado
• 1942 — Face imóvel
• 1956 — Poesias
• 1960 — Compêndio para uso dos pássaros
• 1966 — Gramática expositiva do chão
• 1974 — Matéria de poesia
• 1980 — Arranjos para assobio
• 1985 — Livro de pré-coisas
• 1989 — O guardador das águas
• 1990 — Gramática expositiva do chão: Poesia quase toda
• 1993 — Concerto a céu aberto para solos de aves
• 1993 — O livro das ignorãças
• 1996 — Livro sobre nada
• 1998 — Retrato do artista quando coisa
• 2000 — Ensaios fotográficos
• 2000 — Exercícios de ser criança
• 2000 — Encantador de palavras – Edição portuguesa
• 2001 — O fazedor de amanhecer
• 2001 — Tratado geral das grandezas do ínfimo
• 2001 — Águas
• 2003 — Para encontrar o azul eu uso pássaros
• 2003 — Cantigas para um passarinho à toa
• 2004 — Poemas Rupestres
• 2005 — Memórias inventadas I
• 2006 — Memórias inventadas II
• 2007 — Memórias inventadas III

Para ver um pouco mais sobre Manoel de Barros, aqui no site, clique aqui.