A intuição como leme para as mudanças

A intuição como leme para as mudanças

Para sua leitura e reflexão o tema ‘A INTUIÇÃO COMO LEME PARA AS MUDANÇAS’, capítulo  do livro Intuição.com – Você Na Nova Era’. Aprecie e reflita sobre o tema!

A INTUIÇÃO COMO LEME PARA AS MUDANÇAS

Um bambu tem o caule e as folhas que podem pender e curvar-se, até mesmo completamente, mas suas raízes estarão dando suporte para que ele não se desprenda do solo. A base sempre permanece estável.

Na vida, nos negócios, nos relacionamentos, na família, podemos, e mesmo devemos, ser flexíveis, mas a base tem que permanecer estável.

A diferença é que na vida a base tem que ter estabilidade dinâmica, não estática, longe do sentido de ser fixa ou rígida.

Como uma bailarina em seus saltos, giros e movimentos, a alma deve dançar o jogo da vida, experimentando os movimentos mais variados e inesperados possíveis, com harmonia e sempre mantendo o foco.

Com a base estável, mesmo experimentando a dinâmica das mudanças e variações nas nossas vidas, o ponto de referência será o que mantivermos como nosso foco – que deve nos alinhar ao que Deus, e nós mesmos, internamente, sabemos ser o propósito de nossas vidas.

As experiências podem variar. Podemos pender, avançar, retroceder, subir, descer, cair e levantar, seguir reto ou girar; não importa: o aspecto relevante a considerar será sempre nos alinharmos com o foco nas leis de Deus – a maior delas é o amor; a paz e a compaixão são outras relevantes a serem escolhidas como referência. 

O viver com foco induz à harmonia, que naturalmente se traduz em disciplina.
Disciplina, com um nível de consciência elevada, não significa rigidez ou falta de flexibilidade, mas a habilidade em manter a mente focada, independente dos fatores externos ou internos que podem estar próximos ou distantes de nós.
Quando mantido o foco, pode aparentar para um observador de fora, que esteja havendo dispersão; mas, para a pessoa, a referência estará presente.

Uma criança brincando está muito mais concentrada do que pode aparentar. Mesmo que muita coisa esteja acontecendo a seu redor, ela permanece em seu mundo, mais “concentrada” que muitos adultos treinados na arte da concentração.

Manter o foco não significa ter os olhos, movimentos e ações rígidos e fixos numa determinada direção. Significa manter a referência e sempre voltar-se a ela; lembremos da bailarina.

Numa vida consciente saberemos como e quando agir, através do leme da intuição e da sua harmonia com a razão, que resulta em equilíbrio mental e emocional. Saberemos, também, para onde dirigir nossa visão, sempre intuindo como e quando identificar um foco alinhado com Deus.
Aí então, haverá a disciplina, natural e espontânea, aliada à harmonia, naturalidade e grandiosidade, sempre presentes em tudo relacionado a Deus.

Ter o foco presente significa poder ter a visão ampla, como um pássaro que, por mais alto ou mais distante que vá, sabe que tem um ninho onde repousar. Significa estar em plena liberdade, sabendo tornar sua referência aconchegante e confortável, nunca uma gaiola que aprisiona.

Manter o foco no coração é uma escolha sábia, quando nele temos o amor e a paz.
Quando sentimos que nosso coração está vazio, ou raso dessas qualidades, a solução é preenchê-lo.

Como preencher o coração?

Um ‘mínimo’ de vontade funciona como uma centelha que acende a nossa luz interior,

Como preencher o coração é algo que, intimamente, cada um saberá fazer; mas se houver dificuldade inicial, deixe a vontade se manifestar internamente.

Qual a sua vontade?

Experimentar paz, amor, serenidade, abandono de fraquezas, expressão de seu melhor eu? Manifeste-a a si mesmo. Declare a si próprio qual a sua vontade!

Deixe seu coração ‘sentir’ essa vontade. Ao fazer isso algumas vezes, o seu coração te mostrará como preencher-lo de amor e paz interior; como abandonar certas fraquezas que te atrapalham e como expressar seu melhor ‘eu’.

Ao fazermos isso, de novo e de novo, estabelecemos um novo ritmo às nossas vidas, com novas escolhas, novas experiências e novas aprendizagens. Criamos uma disciplina íntima, nascida desse novo ritmo e quanto mais natural essa disciplina se torna, mais se aproxima da harmonia. Funciona como uma fusão de ritmo, disciplina e harmonia; tudo combinado e atuando conjuntamente, como uma coisa só.

A disciplina deve ser encarada como um instrumento do amor e nunca como uma arma do temor. Os focos da vida de cada um são distintos, e só podem ser mantidos com disciplina, que é algo íntimo e não de fora para dentro.

No período atual de nossa humanidade, com desequilíbrios óbvios, crises e insegurança, extrema agressividade e excessos de materialismo, não é necessário ser um sábio para dizer que mudanças precisam ocorrer. Entre elas as mudanças de foco!  E elas devem estar relacionadas à renovação de conceitos fundamentais no viver e não na sua simples reorganização. Devem estar orientadas na preservação do que é genuíno e na descoberta do novo. Não na camuflagem e dissimulação de práticas enganosas. As mudanças requeridas devem estar alinhadas com as leis universais de Deus, como amar a Deus e amar o próximo, assim como, entender a profundidade da lei do Karma (ação e reação) e a lei da imortalidade da alma. 

Caso contrário, muito possivelmente, o foco mais elevado não se manifestará e a energia será dirigida a direções habituais, o que induzirá a focos limitados e limitantes, que é o que tem ocorrido no decorrer dos tempos. Um alinhamento – que respeite as leis universais é o processo a ser estabelecido para o estabelecimento de novos focos, com novos padrões, tanto no nível espiritual quanto no emocional e no mental.

Isso implica em acessar qualidades e potenciais que temos, mas que, no momento, nem mesmo podem ser percebidos ou mesmo imaginados. Portanto, não se deve pensar onde chegar, mas deve-se simplesmente se sentir pronto, a partir de um ponto – seu ponto de partida, sem impor limites a uma caminhada que apesar de não sabermos como será, sabemos que nos aproximará de Deus, de nosso melhor eu e de uma vida melhor para todos.

A necessidade vital do momento está em elevarmos nossas consciências e saber como selecionar referências novas, que sejam elevadas, de fato e, a partir daí manter um foco. Nesta caminhada, vários focos iluminados – por Deus e por seus ajudantes, apresentar-se-ão de maneira intuitiva e servirão como guias a nos conduzir por caminhos que ainda não conhecemos. Esses focos darão luz e sinalizarão por onde seguir ou alertarão em caso de caminhos que devem ser evitados.

A novidade para nós, seres humanos com experiências de milênios neste planeta reside não na forma, mas na essência, do que realmente devemos valorizar e desejar. Então, os canais da razão e da intuição, em conjunção, ajudarão a abrir portais de acesso à renovação, que nasce da descoberta de novas maneiras de ‘enxergar’ e ‘entender’, inclusive, as velhas ideias. Um caminho que nos possibilitará dar expressão à vida de novas formas de linguagens e que possibilitem uma renovação real, permitindo-nos, inclusive o desabrochar de valores genuínos e de potenciais naturais que já possuímos, mas ainda não fazemos uso.

O uso da intuição poderá dar acesso a conceitos mais abrangentes de valores que a humanidade hoje experimenta em nível limitado e transitório e, também, ser a chave a abrir nosso tesouro interior de qualidades e capacidades que, se usados hoje em proporção mínima, são conhecidos como ‘verdadeiros milagres’.

Quanto mais conectado estivermos com a energia de Deus, mais a intuição será experimentada em momentos de manifestação de lucidez ou ‘insights’.
O coração não tem dúvidas e ele usa a intuição como linguagem. As dúvidas ganham vida, quando usamos apenas a razão poluída com excesso de dados e informações, as mais caóticas e dispersas, características do momento de transição que vivemos.

A essência do método de renovação no viver implica em escolher as referências corretas e deixar o coração auto limpar-se de mágoas, ansiedades e temores, deixando-o expressar-se, para então ser escutado, mais e mais, até que nossa consciência atinja novos níveis de referência, mais iluminados e menos limitantes.
Usar apenas razão para tentar entender o coração é querer que uma pessoa aprenda a nadar, por mais teoria que tenha, sem nunca entrar na água.

Acessar as raízes do amor incondicional genuíno e da paz interior, do desapego preenchido de amor e da felicidade ilimitada e deixar que essas e outras raízes preenchidas de essência deem suporte à nossa estabilidade e alimentem a transparência no identificar e manter focos elevados é possível com a manifestação prática da intuição divina.

O momento é de manter o foco em Deus, no sublime e no que há de mais genuíno dentro de si. Esta é a tarefa mais importante para cada um de nós neste momento da história. Devemos fazer nossa parte e confiar, agindo por um novo mundo, num novo ser, no ‘melhor eu’ que sabemos que habita cada um de nós, que é como Deus nos vê.

Isso requer atitudes que possibilitem a manifestação do que de melhor armazenamos, no decorrer de nossas jornadas de vida, aliadas à capacidade que recebemos, quando nos abrimos e preparamos nossa consciência para tal, de experimentar algumas linguagens novas, através do uso da intuição, que nos levam a acessar e vivenciar com o coração áreas que não acessamos apenas com o uso da razão.

Essa aprendizagem se dá com a prática, como da bailarina e seus saltos, com a aprendizagem de como manter o equilíbrio, experimentando harmonia, leveza e completo equilíbrio, mesmo sem ter a segurança de estar no chão.

A prática de intuir sempre poderá ser fortalecida com a reserva de um tempo diário dedicado à  lembrança de Deus, seja com momentos  de apreciação do silêncio, de meditação, de orações ou de práticas pessoais que nos aproximam de Deus e nos deixam em harmonia conosco mesmos.

Não devemos buscar a estabilidade no fluxo dos eventos que a vida apresenta, mas podemos inserir momentos com práticas que nos fortalecem em meio a esses eventos e nos dão segurança interior e harmonia. 

Independente das instabilidades geradas pelos eventos externos ou dos inúmeros direitos que usufruímos, temos que ter consciência de alguns deveres fundamentais que temos: devemos nos manter focados em Deus e no que temos de melhor dentro de nós, devemos lembrar de nossas vontades mais genuínas, devemos alimentar o gosto por servir e fazer o bem e devemos atuar como verdadeiros guardiões  da harmonia e paz. Esses deveres constituem uma autêntica carta de intenções de cada um de nós para conosco mesmos e para com Deus. Com ela, sempre encontraremos o caminho a ser seguido, mesmo sem ter o conhecimento do que virá e mesmo que sinta não ter o “controle” de sua vida nas suas mãos.

A mudança se dá também no modo de aprender, com a intuição como parceira e parte dos atributos que temos à nossa disposição.
Isso pode nos conduzir a saltos de consciência que resultam em transformação pessoal e do mundo em geral, numa velocidade além da imaginada.

O momento é de exercitar vontades genuínas, de aprendizagem, mudanças e transformação. O que virá depende ‘do quê’ e ‘do como’ escolheremos fazer!

Capa do livro Intuição.com - Você na Nova Era

Capa: da 1a edição impressa original (1999)

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Autor: Herbert Santos Silva
Livro: Intuição.com – Você na Nova Era

Reflexões Para Viver uma Vida Melhor
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Imagem do post: Banco de imagens Pixabay

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